Imagem da matéria: Paul Tudor Jones recomenda colocar 5% em bitcoin: “Confiável, honesto e consistente”
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O megainvestidor Paul Tudor Jones declarou o seu apoio ao bitcoin em entrevista à CNBC nesta segunda-feira (14) e defendeu a criptomoeda como uma ótima forma de  diversificar um portfólio de investimentos.

“Eu gosto do bitcoin. Bitcoin é matemática e a matemática existe há milhares de anos. Dois mais dois é quatro, e assim será pelos próximos dois mil anos. Gosto da ideia de investir em algo que seja confiável, consistente, honesto e 100% certo”, disse.

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Ele cita a criptomoeda como uma forma de investir em algo seguro e previsível, já que as suas regras foram estabelecidas no momento da criação, como o fornecimento finito de 21 milhões de tokens. 

“Eu olho para as diferenças do Fed (Banco Central dos EUA) em 2013 e o Fed em 2021, a diferença entre Trump e Biden. Eu quero ter fé na mesma confiabilidade e consistência da natureza humana?”, questiona.

O comentário do famoso investidor vem no momento em que o preço bitcoin sobe 9% nas últimas 24 horas e ultrapassa a barreira dos US$ 40 mil pela primeira vez em quase três semanas.

O investidor evitou fazer previsões de preço, mas defendeu a presença da criptomoeda em portfólios de investimento. “A única coisa que eu tenho é que eu quero ter 5% em ouro, 5% em bitcoin, 5% em dinheiro e 5% em commodities”.

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Para tomar a decisão de onde investir os 80% restantes, ele disse ser preciso esperar e ver quais serão as ações futuras do Fed, uma vez que elas terão “um grande impacto” na economia.

Ele confessou ainda que a alta valorização do mercado de ações tem o deixado nervoso e teme que o Federal Reserve esteja contribuindo para a instabilidade financeira.

Na opinião de Tudor Jones, se o governo norte-americano tratar os preços mais altos com “indiferença” quando for divulgar a sua nova política monetária na quarta-feira (16), seria um “sinal verde para apostar pesadamente em todas as negociações de inflação”.

Mineração do bitcoin

Paul Tudor Jones também falou sobre os riscos da mineração do bitcoin e, apesar de ressaltar que minerar ouro é mais caro do que minerar a criptomoeda, ele se preocupa com os impactos ambientais causados pelo atual consenso de prova de trabalho do BTC.

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“Se eu fosse o rei do mundo, baniria a mineração de bitcoin apenas por causa do impacto ambiental e faria o ecossistema descobrir uma maneira de resolver isso sem expandir mais a oferta”, concluiu.

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