Imagem da matéria: Estudo mostra quais países os investidores mais lucraram com Bitcoin em 2020
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O Brasil e a Argentina estão na lista da Chainalysis dos 25 países nos quais os investidores mais lucraram com bitcoin em 2020.

O estudo lançado nesta segunda-feira (7) tenta mapear em quais regiões estão os investidores que mais aproveitaram a valorização do bitcoin no ano passado para realizar lucros. 

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Para chegar a esse número, os pesquisadores analisaram os dados on-chain das principais corretoras do mercado e calcularam a diferença de quanto dinheiro entrou nessas plataformas versus o montante do que saiu.

O cálculo considera as entradas e saídas das carteiras de bitcoin, de tal forma que é possível estimar a estimativa apenas nos lucros obtidos com a criptomoeda líder do mercado. Em seguida, esses ganhos (ou perdas) foram distribuídos por país com base na parcela de tráfego da web que cada região representa nas plataformas.

Os investidores brasileiros lucraram cerca de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão) com o bitcoin no ano passado, colocando o Brasil na 16º posição da lista da Chainalysis. A Argentina vem atrás no 21º lugar com um ganho estimado de US$ 200 milhões. 

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Top 25 países que mais lucraram com bitcoin em 2020 (Fonte: Chainalysis)

Já os investidores americanos lucraram US$ 4,1 bilhões com o bitcoin em 2020 e garantiram aos Estados Unidos uma confortável posição no primeiro lugar. Com um lucro três vezes menor, a China vem em segundo lugar com US$ 1,1 bilhão, seguida por Japão (US$ 900 bi) e Reino Unido (US$ 800 bi).

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“Isso pode parecer surpreendente já que historicamente a China tem o maior volume bruto de transações de criptomoedas. Mas as exchanges focadas nos EUA registraram enormes fluxos de entrada em 2020, que parecem ter sido realizados no final do ano”, explica o estudo.

Os pesquisadores destacam que esses números se limitam aos usuários que liquidaram suas criptomoedas em exchanges e não leva em consideração os ativos que ainda não foram retirados das plataformas.

Bitcoin lidera investimentos

Apesar de países mais ricos estarem no topo da lista, refletindo o poder aquisitivo dos investidores dessas regiões, o estudo mostra que diversos países parecem estar “acima do seu peso” em investimentos em bitcoins, quando comparado com suas classificações em métricas econômicas como o PIB.

O Vietnã, por exemplo, é um país considerado de renda média-baixa e seu PIB ocupa o 53º lugar na classificação do Banco Mundial. No entanto, os vietnamitas são grandes investidores de bitcoin e em 2020, tiveram ganhos de US$ 351 milhões. 

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Esse número coloca o Vietnã na frente de regiões com economias mais desenvolvidas como a Austrália, Arábia Saudita e Bélgica. O mesmo fenômeno acontece em países em que a popularidade do bitcoin tem aumentado, como a Turquia, República Tcheca e Espanha.

O contrário também acontece. A Índia, por exemplo, detém o quinto maior PIB do mundo, mas o país ocupa o 18º lugar em ganhos com investimentos em bitcoin.

O Brasil também faz parte desse segundo grupo, porém aqui o cenário é mais equilibrado. O país possui a 9º posição entre os maiores PIBs do mundo, enquanto os lucros dos investidores em bitcoin coloca o Brasil no 16º lugar na lista da Chainalysis.

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