O preço do Bitcoin (BTC) bateu um novo recorde na manhã deste sábado (13), ao alcançar os US$ 60.322, de acordo com o Índice composto do Coindesk. A alta é de 7,6% em 24 horas.
Enquanto isso, no Brasil, o Índice de Preço do Bitcoin (IPB) indica uma máxima de R$ 333.197. Depois de bater o recorde, a criptomoeda recuou e está sendo negociada um pouco abaixo dos US$ 60 mil.
Até o momento, a valorização é de 3,84%, em reais. O Bitcoin ganhou mais de R$ 12 mil nas últimas 24 horas. A máxima anterior registrada pelo IPB era de US$ 58.321, ou R$ 319.831.
Os números impressionam: há um ano o ativo digital teve uma queda brutal de 50%, o que provocou traumas em muitos traders do mercado. Desde então, contudo, a valorização foi mais de 1000%
O que está acontecendo?
Entre as razões que podem ter contribuído para o fenômeno, está a a aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão (R$ 10,5 trilhões) pelo governo dos Estados Unidos.
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O dinheiro, que vai ser distribuído para a população americana economicamente vulnerável, pode contribuir para aumentar a liquidez do mercado de ações e dos criptoativos.
Além disso, o aumento do interesse institucional na criptomoeda também pode ajudar na sua valorização. Na última sexta-feira (12), a Microstrategy (MSTR) anunciou a compra de mais US$ 15 milhões de BTC. Ao todo, a empresa investiu mais de US$ 1 bilhão no ativo apenas nas últimas semanas.
Altcoins também valorizam
A alta do Bitcoin está contribuindo para a subida geral do mercado de criptoativos. Logo, o Ethereum (ETH) está cotado a US$ 1.874 (R$ 10.407), com uma alta de 7,3%, de acordo com os dados do CoinGeko. A Binance Coin (BNB), por sua vez, subiu 7,3% e vale US$ 276 (R$ 1.532).
Outras criptomoedas, como a Polkadot (DOT), Cardano (ADA) e Ripple (XRP) também estão subindo, ao menos, 4% durante o sábado.