Imagem da matéria: CEO da DeVere vendeu metade dos bitcoins no Natal; “É lucrativo agora comprar mais”
Nigel Green (Foto: Divulgação)

Nigel Green, fundador e diretor executivo da consultoria financeira independente DeVere, vendeu metade dos seus bitcoins no Natal, quando a criptomoeda atingia seus maiores níveis do ano. Na ocasião, 1 BTC batia a casa dos US$ 25 mil. Por meio de um artigo na semana passada, ele contou o porquê da venda: “É melhor vender na alta e recomprar logo”.

Green, cuja instituição detém US$ 10 bilhões sob consultoria e administração, pode ter praticado o que ele mesmo prega na abertura da página da DeVere: “Para ser o melhor que você pode ser, você precisa aprender constantemente, mesmo que as pessoas pensem que você é estúpido ou tolo”.

Publicidade

No artigo ele disse: “Vendi metade das minhas participações no Bitcoin quando ele atingiu um recorde histórico. Por quê? Porque agora deve ser tratado como qualquer outro investimento — ou seja, sempre que possível, é melhor vender na alta e recomprar na baixa”.

Comprar bitcoins é lucrativo

Para Green, os ganhos constantes no preço do BTC tornaram a criptomoeda o ativo de melhor desempenho em 2020. Ele ressaltou o aumento recente de mais de 200% e afirmou ter sentido que era o momento certo para realizar o lucro, apenas, e não por desacreditá-lo. “É lucrativo agora comprar mais”, disse.

Aliás, o executivo é um dos mais crentes do bitcoin. Quando soube da entrada do PayPal, por exemplo, ele disse que o evento era “um grande passo em direção à adoção em massa de moedas digitais”. E criticou, num todo, especialistas financeiros que acreditam que as criptomoedas não são o futuro do dinheiro. 

Ele também chama o Bitcoin de tecnologia sem fronteiras, perfeito para um mundo globalizado e uma combinação ideal para a digitalização crescente no mundo. Para ele, os dados demográficos estão do lado das criptomoedas, pois os mais jovens são os mais propensos a adotá-las do que as gerações mais velhas.

Publicidade

Bitcoin como proteção

“Na verdade, mais do que nunca, acredito que o futuro do dinheiro são as criptomoedas”, disse Green, observando que não é somente o lucro que desperta o interesse do consumidor.

Segundo ele, com os governos gastando além da cona devido à pandemia de coronavírus, os investidores estão cada vez mais olhando para o Bitcoin como uma proteção contra a inflação. Fora que, historicamente, a trajetória de preços de longo prazo do bitcoin é “sem dúvida para cima”, acrescentou.

Ainda segundo o artigo, a DeVere estima que quase três quartos dos indivíduos de alto patrimônio líquido serão investidores de criptomoedas antes do final de 2022.

VOCÊ PODE GOSTAR
homens em miniaturas lidando com moeda gigante de bitcoin

Dificuldade de mineração do Bitcoin bate recorde ao subir pela 1ª vez após um halving

O avanço ocorre em meio ao aumento das recompensas nas taxas de transação relacionadas ao hype das Runes
moeda de bitcoin partida ao meio e apoiada em máquina de mineração

Bitcoin conclui 4º halving com sucesso e recompensa de mineradores cai pela metade

Saiba como foi o evento e veja as previsões de preço do Bitcoin daqui para frente
Imagem da matéria: “Impressão furtiva de dinheiro” vai fazer Bitcoin voltar para US$ 70 mil, diz Arthur Hayes

“Impressão furtiva de dinheiro” vai fazer Bitcoin voltar para US$ 70 mil, diz Arthur Hayes

Criador da BitMEX afirma que a movimentação do Tesouro dos EUA pode marcar o início da trajetória que levará o Bitcoin para US$ 1 milhão
Moedas de bitcoin empilhadas em formato de torre

Bitcoin pode se recuperar à medida que os investidores de “mãos de papel” fogem, diz Glassnode

Empresa de inteligência on-chain sugere que o mercado poderia estar “trabalhando na formação de um fundo local”