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Em um dia de turbulências por causa da variante do novo coronavírus, o dólar chegou a superar R$ 5,20, mas perdeu fôlego e encerrou a segunda-feira (21) com leve alta. A bolsa de valores, que estava em alta, caiu para 115 mil pontos, ampliando as perdas perto do fim da sessão.

O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,123, com alta de R$ 0,04 (+0,78%). Por volta 9h30, a cotação chegou a R$ 5,22, mas desacelerou ao longo do dia, à medida que fluxos externos ingressavam no país, e o Banco Central leiloava US$ 800 milhões em contratos de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro.

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Na bolsa de valores, o dia também foi marcado pela tensão. O índice Ibovespa, da B3, que nos últimos dias rondava os 119 mil pontos, fechou a segunda-feira aos 115.823 pontos, com recuo de 1,86%. O indicador chegou a cair quase 3% durante a manhã, para 114 mil pontos, mas retornou aos 116 mil pontos durante a tarde, até acelerar a queda nos minutos finais de negociação.

Os mercados reagiram mal a notícias sobre os efeitos da nova variante mais contagiosa do novo coronavírus, como novo lockdown no Reino Unido e a suspensão por vários países de voos vindos de território britânico. No entanto, outros fatores contribuíram para diminuir as turbulências.

Além da aprovação, pela Comissão Europeia, da vacina das empresas Pfizer e BioTech, os investidores reagiram ao fechamento de um acordo para aprovação de um novo pacote de estímulos para a economia dos Estados Unidos. O projeto, que deve ser votado ainda hoje, prevê gastos de US$ 900 bilhões em auxílio-desemprego, ajuda a pequenos negócios e distribuição de vacinas.

O governo do presidente eleito Joe Biden deverá aprovar um pacote adicional no início do próximo ano. A injeção de dólares nos Estados Unidos diminui a demanda pela moeda, beneficiando países emergentes, como o Brasil.

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