Imagem da matéria: Promotoria do Mato Grosso do Sul arquiva investigação contra Minerworld
Cicero Saad, o criador do esquema (Imagem: Reprodução)

O Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS) decidiu arquivar procedimento preparatório para apurar prejuízo deixado pela  Minerworld com sua atividade suspeita de pirâmide financeira. O motivo dessa decisão foi que já existe uma ação civil coletiva em andamento bem como investigação criminal junto a Polícia Federal.

A decisão da 43ª Promotoria de Justiça do Consumidor da comarca de Campo Grande foi publicada na última quinta-feira (10) no Diário Oficial do estado do Mato Grosso do Sul. 

Publicidade

Minerworld investigada

O procedimento preparatório nº06.2020.00000225-0 teria como objetivo apurar prejuízo ao direito do consumidor com as suspeitas de fraude cometidas pela Minerworld. O fato, porém, é que essa apuração já é matéria na ação civil coletiva nº 090018573.2018.8.12.0001, a qual tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande/MS.

A ação promovida pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul está avaliada em R$ 300 milhões e ainda aguarda a decisão do juiz David de Oliveira Gomes Filho. Nesse processo se busca entender se houve prática abusiva por parte da Minerworld, BitOfertas e Bitpago para com seus clientes. 

Além dessa Ação Civil, a Minerworld já é alvo de investigação criminal por parte da Polícia Federal. Essa investigação, de acordo com a decisão da promotoria estadual do MS, está sendo acompanhada pelo Ministério Público Federal.

Diante desse cenário, o MPMS afirmou que “constata-se a necessidade de arquivamento do presente procedimento”. 

Caso Minerworld 

O promotor público responsável pela Ação Civil Coletiva, Luiz Eduardo Lemos de Almeida, já havia afirmado que a Minerworld deixou prejuízo aos consumidores de até R$ 300 milhões, mas há o risco de não haver patrimônio que cubra esse rombo. Até o mês de junho, a Justiça somente conseguiu bloquear R$ 43 milhões da empresa. 

Publicidade

Por meio dessa ação civil coletiva é que foi deflagrada a operação “Lucro Fácil”, a pedido do MPMS.  Em 2018, a BitOfertas, a Bitpago e a Minerworld foram alvos das ações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A exchange, que tem sede em Delaware (EUA), então, passou a ser investigada como suposta formação fraudulenta de pirâmide financeira. 

Promessa de ganho fácil

Essas empresas se apresentavam como plataformas de criptomoedas focadas no comércio de produtos usando o bitcoin como meio de pagamento e prometiam lucros exorbitantes em cima da criptomoeda.

Também prometiam lucros exorbitantes em cima da criptomoeda, uma receita clássica de esquemas que se revelam pirâmides financeiras pouco depois.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Renato Moicano: Lutador ganha fãs promovendo o Bitcoin e as "6 lições" de Ludwig von Mises

Renato Moicano: Lutador ganha fãs promovendo o Bitcoin e as “6 lições” de Ludwig von Mises

Famoso no mundo das lutas, Renato Moicano agora também conta com fãs do mercado financeiro e criptomoedas
comprimidos de ecstasy Polícia SP

Polícia apreende ‘balas’ de ecstasy com símbolo de Bitcoin durante prisão

Ocorrência no litoral de SP culminou em prisão em flagrante por tráfico de drogas
Imagem da matéria: Brasileiro perde R$ 100 mil ao acreditar que ganharia lucro de 87% em duas horas com criptomoedas 

Brasileiro perde R$ 100 mil ao acreditar que ganharia lucro de 87% em duas horas com criptomoedas 

O golpe envolve várias empresas de fachada e foi divulgado por uma falsa influenciadora digital de finanças
Imagem da matéria: Bitcoin ganha estátua no Brasil com Satoshi domando touro, símbolo de otimismo do mercado

Bitcoin ganha estátua no Brasil com Satoshi domando touro, símbolo de otimismo do mercado

O MB inaugurou uma estátua que simboliza a relevância do mercado cripto em 2024, marcado pela adoção institucional e o recorde de preço do BTC