Imagem da matéria: Banco que une Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul vai abrir unidades em São Paulo e Brasília
Logo do NDB (New Development Bank) na sede da instituição, em Xangai (China). (Foto: Wikimedia Commons)

Em votação simbólica realizada na terça-feira (14), o Senado aprovou acordo que prevê a criação no Brasil de um escritório regional nas Américas do banco do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. As informações são da Agência Senado.

A proposta, analisada pelo PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 657/2019, já havia sido aprovada em junho passado pela Câmara. Agora com o aval também dos senadores, ela segue para sanção presidencial.

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O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) tem como objetivo mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nesses países. Fundado em 2014 a partir de cúpula do Brics que ocorreu em Fortaleza, foi estabelecido oficialmente no ano seguinte, com sede mundial em Xangai (China).

A proposta aprovada pelo Congresso Nacional prevê um escritório na cidade de São Paulo, que será a sede do NDB nas Américas, além de uma outra unidade de representação em Brasília.

O atual presidente do NDB é o economista brasileiro Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, eleito em maio para um mandato de cinco anos. O comando do banco é exercido de modo rotativo pelos países integrantes do Brics.

Mais acesso a recursos

A distância do Brasil em relação à sede chinesa e a falta de conhecimento em relação à burocracia brasileira são considerados impeditivos para o país obter mais recursos para projetos a partir do NDB.

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Segundo dados levantados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), atualmente, a instituição detém US$ 11,9 bilhões em financiamento para projetos de infraestrutura sustentável. No entanto, apenas 9%, ou US$ 1,1 bilhão, financia projetos brasileiros.

Além da prospecção de projetos no país, o escritório brasileiro do NDB facilitará ainda a captação recursos no mercado financeiro brasileiro, para financiamento de projetos em moeda local. Esse tipo de operação tende a reduzir o risco cambial das transações.

Além da futura representação regional brasileira, o NDB já conta desde 2017 com um escritório em Joanesburgo (África do Sul).


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