A Coinbase, maior exchange de criptomoedas dos EUA, avaliada em US$ 8 bilhões, está se preparando para entrar no mercado de ações. Segundo informações da Reuters, a empresa estaria explorando a abertura de capital por meio de uma lista direta, em vez de um IPO.
De acordo com a agência, três pessoas familiarizadas com o assunto confirmaram que a empresa pode buscar a listagem no final deste ano ou no início de 2021.
Caso se comprovem os rumores, a Coinbase pode ser a primeira grande empresa do setor de criptomoedas a ser listada em bolsa. No entanto, para que isso ocorra, a instituição vai precisar de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
Uma empresa do tamanho da Coinbase na bolsa seria um marco no setor, escreveu a agência, acrescentando que tal realização é bastante sonhada pelos defensores das criptomoedas.
Corretora de criptomoedas na bolsa
Conforme os relatos das pessoas, que pediram à Reuters o anonimato, o que foi preparado até agora pela exchange ainda pode sofrer alterações.
Disseram, também, que a Coinbase ainda não registrou sua intenção de abertura de capital na SEC, mas que já estaria em negociações para contratar bancos de investimento e escritórios de advocacia para dar andamento.
Procurada pela reportagem, um assessor da Coinbase disse que a empresa não comenta rumores ou especulações. Segundo a agência, a SEC também se recusou a comentar sobre o assunto.
IPO já foi cogitado em 2018
Há cerca de dois anos, o mesmo rumor rodou nos jornais após o comentário de Ran NeuNer em um programa na CNBC Africa. Na ocasião, ele também especulou tal ação da exchange.
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Também na época, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse que previa 1 bilhão de pessoas no mundo fazendo parte do ecossistema das criptomoedas.
Usuários em mais de 100 países
Fundada em 2012, a Coinbase é uma das empresas de criptomoedas mais conhecidas do mundo e possui cerca de 35 milhões de usuários em 102 países. Por meio dela, os clientes negociam vários criptoativos, como Bitcoin, Ethereum e Ripple por exemplo.
Dentre seus financiadores então a própria bolsa de Nova York, NYSE, e o banco espanhol BBVA. Este último inclusive, juntamente com o Banco Central da Argentina (BCRA) e o banco Santander, já participa de testes de transferências e rastreabilidade em blockchain.
Em maio, a empresa anunciou a aquisição da corretora americana Tagomi. Focada em investimento institucional de criptomoedas, a empresa recebeu aporte de US$ 2,1 milhões de Peter Thiel, cofundador do Paypal, há cerca de dois anos.
Apesar de na prática estar tudo certo, a aquisição está sujeita às condições habituais de fechamento, incluindo aprovações regulatórias. Segundo a empresa, o esperado é que tudo seja concluído ainda em 2020.
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