Imagem da matéria: CEO do Nubank: "Somos o banco digital com maior liquidez, temos R$ 14 bilhões em depósitos"
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Diante da crise do coronavírus e há poucos dias de completar o 7º aniversário, o Nubank está sólido e seguro com R$ 14 bilhões em depósitos. A afirmação veio do próprio fundador e CEO da fintech, David Vélez, em live com jornalistas do Estadão na semana passada.

O empresário colombiano, cuja fintech angariou cerca de 23 milhões de clientes no Brasil, no México e na Argentina, participou da série de lives do jornal chamada ‘Economia da quarentena’, com os jornalistas Fernando Scheller e Mônica Scaramuzzo.

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Na entrevista, Vélez falou sobre a liquidez do banco, ações da fintech diante da crise e também cobrou, ainda que indiretamente, mais espaço na distribuição de dinheiro pelo governo.

Liquidez do Nubank

O executivo foi questionado se diante da crise o consumidor pode se sentir inseguro em deixar seu dinheiro em uma fintech e não em um banco tradicional, Vélez disse que era algo que dependia de diversos fatores.

Segundo o empresário, dentre os bancos digitais no Brasil, o Nubank é o que tem maior liquidez, “R$ 14 bilhões em depósitos”. E como toda instituição regulada pelo Banco Central, a instituição ainda dispõe aos clientes o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

“Hoje nós temos melhores níveis de liquidez do que muitos bancos tradicionais e que estão no setor por décadas. A gente, como maior banco digital do Brasil e com maior nível de liquidez, a gente está muito sólido”, disse o diretor da fintech que completa sete anos de existência no próximo dia 06.

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Transformação digital

Sobre o espaço que as fintechs conseguiram num setor com pelo menos cinco grandes bancos, Velez disse que se sente um tanto responsável pelas transformações que essas instituições estão passando.

Conforme ilustrou Vélez, ele citou as transformações digitais e uma maior aproximação dos clientes adotada pelos grandes bancos, uma ‘marca registrada’ do Nubank.

“A gente vem competindo com os grandes bancos forçando uma transformação digital e cultural”, comentou.

Nubank na pandemia

Sobre as ações que a fintech criou para ajudar os clientes durante a crise do coronavírus, Vélez destacou o fundo de R$ 20 milhões destinado para apoiar famílias pobres.

A ação visa principalmente ajudar pacientes que precisam atualmente de atendimento médico e psicológico com telemedicina.

“Muito do trabalho que a gente vem fazendo nas últimas semanas tem sido muito direcionado em ajudar nossos clientes a passar essa crise melhor”, disse o CEO.

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A maior demanda, segundo ele, foi por refinanciamentos e redução de juros, inclusive já atendidos pela instituição, dentre outros pedidos.

O empresário também resumiu o atual cenário como uma oportunidade ainda maior de se criar um vínculo emocional e especial tanto com os funcionários quanto com os clientes.

Distribuição de dinheiro do governo

Quando questionado sobre a participação das fintechs nos repasses de dinheiro pelo governo para ajudar as pequenas empresas — e que, segundo Scheller, estão indo parar nas mãos dos grandes bancos — Vélez sugeriu poder contar com maior participação:

“Eu acho que existe espaço para utilizar melhor as fintechs, que têm mais agilidade e contato direto com o cliente para acelerar esse tipo de distribuição”.

Segundo o CEO, a diretoria do Nubank está sempre em contato com o Ministério da Economia, Banco Central e Caixa para tentar ajudar. Ele inclusive citou os milhares de clientes que optaram em receber o auxílio emergencial do governo na conta digital da empresa.

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“Vejo que tem mais espaço. Ainda vejo que as fintechs não têm o mesmo nível de interlocução que os grandes bancos têm, por exemplo, como o governo”.

Retomada da economia

De acordo com Vélez, houve um aumento recente no número de transações via débito e crédito, o que mostra uma recuperação econômica.

No entanto, afirmou, os clientes têm gastado mais em supermercados e no e-commerce. No setor de viagens, por exemplo, que ele cita como um dos mais importantes, ainda não houve uma recuperação.


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