Imagem da matéria: Mercado financeiro reduz estimativa de crescimento da economia em 2020 para 1,68% e dólar a R$ 4,50
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Em meio à pandemia de covid-19, pela sexta semana seguida as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa de crescimento da economia do país em 2020. De acordo com o boletim Focus, a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – para este ano caiu de 1,68% para 1,48%.

O boletim semanal do BC traz as projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos nos próximos anos. As previsões do mercado para o PIB de 2021, 2022 e 2023 continuam em 2,50%.

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Já a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,50. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana continue no patamar alto e encerre o ano em R$ 4,29.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC também reduziram a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – caiu de 3,10% para 3,04%.

Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,65% para 3,60%. A previsão para os anos seguintes, 2022 e 2023, não teve alterações e permanece em 3,50%.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%.

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Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic seja mantida nesse patamar até o fim de 2020.

A manutenção da Selic, como preveem as instituições financeiras, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para atingir a meta de inflação.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 5,25% ao ano. Para 2022 e 2023, as instituições estimam que a Selic termine os períodos em 6% ao ano e 6,25 ao ano, respectivamente.

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