Imagem da matéria: Bitcoin cai 3% e bate US$ 9.250; o que está por trás da queda
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O preço do Bitcoin teve queda de 3% nesta terça-feira (25) e registrou US$ 9.250 às 18h15. No Brasil, a criptomoeda também opera em baixa e é negociada a R$ 41.615.

Com a queda, o bitcoin registra agora o menor preço dos últimos vinte dias. Em fevereiro, o BTC acumula desvalorização de 2%.

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De acordo com o Bitcoinist, há três possíveis razões para o movimento de baixa:

O primeiro é uma simples correção de mercado, com os investidores realizando lucro, dado que desde o início do ano o Bitcoin já valorizou mais de 30%. Entretanto, a tendência de alta segue intacta.

O segundo motivo seria o efeito Corona Vírus, que está derrubando todos os mercados ao redor do mundo.

Nos últimos dois dias, os mercados de ações e commodities em todo o mundo caíram. Analistas apontam incerteza sobre o coronavírus como a principal causa. Os mercados de criptomoedas parecem não ser exceção. O preço do ouro também caiu nesta terça-feira.

Por fim, o terceiro motivo seria um padrão pré-halving. Embora seja altamente volátil, o mercado de criptomoedas está começando a demonstrar padrões à medida que amadurece.

A atual correção do Bitcoin se encaixa em movimentos semelhantes que ocorrem desde 2016. A cada ano, o preço começa a cair no final de fevereiro, com uma recuperação no final de março.

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Expectativa de alta continua

Mesmo com a queda em fevereiro, o bitcoin vive bom momento em 2020, principalmente pela expectativa do próximo halving.

O halving é um evento programado para ocorrer a cada 210 mil blocos minerados da rede do Bitcoin, o que leva aproximadamente 4 anos. O próximo acontecerá na primeira quinzena de maio, em aproximadamente 87 dias.

Esse evento reduz a emissão da moeda digital pela metade, diminuindo a oferta e aumentando a escassez do ativo no mercado.

Em novembro de 2012, quando aconteceu o primeiro Halving, a emissão foi reduzida de 50 BTCs para 25 BTCs a cada 10 minutos (tempo de mineração do bloco). 

No segundo Halving, que ocorreu em 9 de julho de 2016, esse valor caiu para 12,5 BTCs. A partir do Halving de maio, a produção por bloco será de 6,25 BTCs. Em vez de 1800 novos BTCs por dia, serão gerados apenas 900 BTCs.

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No preço atual, é como se fossem injetados menos R$ 40 milhões por dia no mercado. A inflação anual do bitcoin cairá de 3,60% para 1,80%.

Últimos Halvings

Após os últimos dois halvings, o Bitcoin teve uma forte alta nos meses seguintes, o que está criando uma certa expectativa de que possa acontecer o mesmo durante esse ano e no próximo.

Gráfioco com destaque para a zona de preço dos últimos dois halvings

No primeiro halving, em 2012, o BTC era cotado a US$ 12,31. No ano seguinte, o preço chegou a superar os US$ 1.000. No segundo halving, em 2016, o preço era de US$ 650. No ano seguinte, em 2017, o bitcoin registrou a máxima histórica de US$ 20.000.

Além disso, o poder de mineração do Bitcoin vem batendo novos recordes a cada mês, o que mostra um grande investimento focado no longo prazo do ativo. Nos últimos doze meses, o poder de mineração triplicou.


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