ilustração de hacker - ransomware
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A exchange de criptomoedas BigONE, sediada nas ilhas Seychelles, informou nesta quarta-feira (16) que sofreu um ataque hacker em sua hot wallet, perdendo US$ 27 milhões (cerca de R$ 150 milhões) em criptomoedas.

Em nota, a empresa disse que foram drenados 120 BTC, 350 ETH, 1.800 SOL e cerca de 8,54 milhões de USDT distribuídos em quatro redes diferentes. A exchange também perdeu fundos em oito outras criptomoedas, incluindo DOGE, SHIB e CELR.

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“Nas primeiras horas de 16 de julho, a BigONE detectou movimentações anormais. Após uma investigação, foi confirmado que se tratava de um ataque de terceiros direcionado à nossa hot wallet”, informou a companhia.

A BigONE afirmou que todas as chaves privadas permanecem seguras e que o caminho do ataque foi identificado e contido para evitar maiores perdas. A empresa de segurança blockchain SlowMist foi quem reportou o incidente e, junto com a exchange, rastreou os endereços da carteira do invasor e está monitorando o fluxo dos fundos roubados.

“A rede de produção foi comprometida, e a lógica operacional dos servidores responsáveis por contas e controle de risco foi modificada, permitindo ao invasor sacar fundos”, explicou a SlowMist em publicação no X. “Importante destacar: as chaves privadas não foram expostas”, completou a empresa.

Ataques desse tipo ocorrem quando um hacker consegue inserir códigos maliciosos em softwares usados pela empresa-alvo, comprometendo seu sistema. Esses códigos podem ser usados para inserir malwares ou criar uma saída para o invasor.

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Empresa promete cobrir prejuízo

“A BigONE cobrirá integralmente todas as perdas decorrentes deste incidente”, disse a exchange, complementando que ativou suas reservas para estabilizar os pools de liquidez. A empresa ainda informou que as negociações na plataforma devem ser retomadas nas próximas horas.

No X, o investigador on-chain ZachXBT fez duras críticas à exchange, dizendo não sentir pena das perdas registradas pela BigONE. Segundo ele, a empresa é responsável por processar grandes volumes de operações ilegais.

“Não sinto pena da equipe, já que esta CEX processou um bom volume vindo de esquemas como ‘pig butchering’, golpes românticos e fraudes de investimento”, escreveu ele.

* Reportagem de Rodrigo Tolotti.

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