Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin atinge recorde enquanto tarifas de Trump passam a afetar o Brasil
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O Bitcoin (BTC) saiu da estagnação em que se manteve durante boa parte das últimas semanas e atingiu um novo recorde de preço de US$ 112.055 na tarde de quarta-feira (9), registrado na corretora Coinbase.

Apesar disso, agregadores de preço populares como CoinGecko e CoinMarketCap ainda indicam que o último recorde da criptomoeda segue sendo o de maio, quando bateu US$$ 111,8 mil.

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Na manhã desta quinta-feira (10), o BTC recua para US$ 111.040, ainda em alta de 2% no dia. Em reais, o Bitcoin volta a ser negociado acima da faixa de R$ 613 mil, segundo dados do Portal do Bitcoin.

A alta do Bitcoin é impulsionada pelo ambiente de alta liquidez global, o rali do setor de tecnologia e o crescimento do fluxo institucional para criptoativos e ETFs de Bitcoin, segundo análise de André Franco, CEO da Boost Research.

“O impacto de curto prazo para o Bitcoin é positivo. A contínua liquidez, a resiliência dos mercados frente às tensões tarifárias e a euforia no setor tecnológico renovaram o apetite por risco, criando um cenário favorável à valorização do BTC que pode se estender ao longo da semana. No entanto, é importante ficar atento à divulgação de novas tarifas e, principalmente, à possível implementação de medidas contra países mais relevantes, como China e União Europeia, o que pode reacender a aversão ao risco.”

No dia em que o BTC renovou seu recorde, os ETFs negociados nos EUA com base na criptomoeda superaram US$ 50 bilhões em fluxos líquidos totais acumulados — a primeira vez que esse marco foi alcançado.

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Os 12 fundos relataram um fluxo líquido diário de US$ 218 milhões, elevando o total acumulado para US$ 50,16 bilhões, de acordo com dados da SoSoValue.

Guerra tarifária atinge Brasil

Apesar do otimismo no mercado de criptomoedas, os investidores brasileiros agora têm motivos para se preocupar com o cenário macroeconômico que se forma. Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma sobretaxa de 50% ao Brasil — a maior tarifa extra entre as 21 anunciadas por ele nesta semana.

Trump, que saiu em defesa de Bolsonaro dias atrás, disse em sua carta a Lula que a sobretaxa será imposta, em parte, devido aos “ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos”, afirmou a Folha.

No final de semana, Trump disse que o Brics representa uma “ameaça” à soberania do dólar, e indicou que poderia aplicar 10% de taxas adicionais aos países do bloco econômico. O presidente americano surpreendeu ao impor tarifas ainda mais pesadas ao Brasil, incluindo na história a situação política de Bolsonaro.

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Lula não recuou e disse que a sobretaxa terá como resposta a “lei de reciprocidade”, com o país aplicando a mesma tarifa sobre os produtos brasileiros importados pelos EUA.

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