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Pirâmide com criptomoedas deixa prejuízo de R$ 2,6 milhões em Florianópolis

Criador da piramide propagava que lucro seria supostamente obtido por meio de “swing trade” e “day trade” em criptomoedas

homem segura com duas mãos uma piramide de dinheiro

Um novo golpe usando criptomoedas como chamariz no Brasil está sendo investigado pelas autoridades. A denúncia foi apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça de Florianópolis e aponta que Matheus Brião de Sousa seria o responsável por uma fraude que gerou prejuízo de R$ 2,6 milhões ao convencer pessoas a colocarem dinheiro em um falso fundo de investimentos. 

Conforme aponta o portal Upiara, as autoridades afirmam que Brião convencia as pessoas a investir com a promessa de retornos muito acima do normalmente praticado pelo mercado. Isso supostamente seria obtido por meio de “swing trade” e “day trade” em criptomoedas. 

A investigação aponta que Brião praticava uma fraude de documentos para dar ares de legitimidade ao esquema. O suspeito enviava documentos com um timbre de um escritório de advocacia e enviava relatórios semanais sobre ganhos, usando o nome de uma empresa que ele mesmo comprou em 2022.

Como a maioria das pirâmides, tudo começou a ruir quando os pagamentos foram interrompidos em julho de 2022. Brião afirmava que tinha tido um problema na corretora FTX e por isso não conseguia fazer saques. 

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O Ministério Público aponta que o esquema atingiu 13 pessoas, com um prejuízo total de R$ 2.613.941,06, valor que a Promotoria pede para reparação dos danos. A prisão preventiva de Brião já foi autorizada pela Justiça e as investigações seguem nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.