Uma pesquisa encomendada pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), o banco dos bancos centrais, revelou que grande parte dos Bancos Centrais estão trabalhando na emissão de criptomoedas próprias. O trabalho, contudo, é mais conceitual e poucos demonstram intenção de emitir qualquer criptoativo num futuro próximo.
De acordo com a pesquisa realizada em 2018, cerca de 70% dos bancos centrais indicaram que já estão envolvidos com criptomoedas ligadas aos BCs ou que estarão no futuro próximo. Este foi um ligeiro aumento em relação a 2017, quando o valor era de cerca de 65%.
A maioria dos bancos centrais que não estão engajados e não estão envolvidos vem de jurisdições menores ou tem prioridades mais urgentes.
Há dois tipos diferentes de ativos que os Bancos Centrais estão interessados. O primeiro é para uso geral, onde 31% dos BCs estão envolvidos. 13% estão focados no uso das criptomoedas para liquidações internacionais e pagamentos interbancários. Os outros 56% trabalham com as duas opções.
Observando todos os entrevistados, a segurança dos pagamentos e a eficiência interna são os fatores motivadores mais importantes para os bancos centrais. Os menos importantes são a inclusão financeira para e a eficiência dos pagamentos internacionais.
Parcerias e Colaborações
A pesquisa, que entrevistou 63 bancos centrais (22 em economias avançadas e 41 em economias emergentes), também revelou que os bancos estão colaborando uns com os outros no que diz respeito ao trabalho de provas de conceito, especialmente em liquidação de títulos e liquidações internacionais.
Exemplos dessas colaborações incluem o Projeto Stella, que está sendo realizado pelo Banco do Japão e pelo Banco Central Europeu. Há também um projeto conjunto de prova de conceito sendo realizado pelo Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra e a Autoridade Monetária de Cingapura.
Com relação à autoridade legal exigida para um BC emitir uma criptomoeda, quase 25% dos bancos indicaram que já possuem ou estão prestes a obter essa autoridade, enquanto 40% não têm certeza. A incerteza está, no entanto, caindo em relação à pesquisa que foi realizada em 2017.
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