O Bitcoin (BTC) inicia esta terça-feira (19) com estabilidade no preço, permanecendo próximo à faixa de US$ 92 mil e buscando forças para ultrapassá-la. No momento, a criptomoeda é negociada a US$ 91.844, registrando uma leve queda de 0,1% no dia, segundo dados do CoinGecko.
O mercado de criptomoedas apresenta um desempenho misto nesta manhã. Enquanto tokens como Solana e Dogecoin registram altas de 0,4% e 3,7%, respectivamente, outros ativos populares, como BNB (-0,8%), XRP (-3,7%) e Cardano (-2,3%), operam em queda.
No top 100, o grande destaque do dia fica por conta de Tezos (XTZ) e Hedera (HBAR), que valorizam 33% e 26% nesta manhã.
De qualquer forma, o Bitcoin pode reagir a um evento relevante previsto para hoje: a listagem, pela Nasdaq, de opções do fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin da BlackRock, o IBIT. A partir desta terça-feira, os investidores poderão usar derivativos para apostar a favor ou contra o maior ativo digital do mundo através de ETF.
Os contratos de opções oferecem a possibilidade, mas não a obrigatoriedade, de comprar ou vender um ativo — neste caso, o ETF de Bitcoin da BlackRock — a uma data e um preço pré-definido.
“Nossa intenção na Nasdaq é listar e negociar essas opções já a partir de amanhã”, disse ontem (18) Alison Hennessy, chefe de listagem de ETPs na Nasdaq, no programa ETF IQ da Bloomberg. “Colocar essas opções do IBIT no mercado será muito empolgante para os investidores, porque é exatamente o que temos ouvido deles.”
Um porta-voz da Nasdaq também confirmou ao Decrypt que as negociações de opções do ETF de Bitcoin começam nesta terça-feira.
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A notícia ganhou força quando a Options Clearing Corporation (OCC) atualizou um documento em seu site na segunda-feira sobre novas listagens de opções, indicando que o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) terá opções listadas na Nasdaq.
No documento, a OCC afirma estar “se preparando para a compensação, liquidação e gestão de risco” das opções para ETFs de Bitcoin à vista. A decisão foi tomada após um parecer divulgado pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC).
Além disso, a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (EUA) para o lançamento desse tipo de produto já havia sido revelada em setembro, porém a listagem não foi imediata. Segundo o analista de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas, o memorando da OCC era o último grande obstáculo para o lançamento.
“Agora está resolvido”, escreveu ele no X. “Agora é uma questão de quando, e não de se.”
Com a valorização do Bitcoin neste ano, os ETFs à vista da criptomoeda se tornaram uma porta de entrada para os investidores institucionais ganharem exposição à criptomoeda líder do mercado.
O IBIT da BlackRock lidera entre os 11 produtos dessa categoria, acumulando cerca de US$ 29 bilhões em entradas somente neste ano. Neste ritmo, o ETF de Bitcoin superou o ETF de ouro da gestora em termos de ativos líquidos.
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