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Imagem criada por Decrypt com uso de IA

O Bitcoin (BTC) enfrenta um queda de 0,8% nas últimas 24 horas, perdendo o patamar de US$ 63 mil atingido no início da semana e sendo negociado a US$ 62.496 nesta terça-feira (8), segundo dados do CoinGecko. Em reais, o BTC cai 0,7%, para R$ 344.622, de acordo com o Índice de Preço do Bitcoin (IPB).

A maioria das criptomoedas do mercado também registram leves quedas no dia, incluindo as populares Ethereum (ETH) e Solana (SOL), que caem 0,6% e 2,1%. Uma queda mais acentuada, de 3,7%, é vista na Dogecoin, criptomoeda que ontem estava em forte alta junto com a maioria das memecoins, que também já apagaram os ganhos nesta manhã.

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Apesar do leve recuo no dia de hoje, ontem investidores fizeram a maior injeção de capital nos ETFs de Bitcoin à vista negociados nos EUA em seis dias. O total de entradas na segunda-feira foi de US$ 235 milhões, o valor mais alto desde 27 de setembro, segundo dados da plataforma Sosovalue.

O otimismo dos investidores reside nos dados de empregos melhores do que o esperado nos EUA — que ajudaram o Bitcoin voltar a subir semana passada — e ao fato de que estamos em outubro, um mês historicamente de alta das criptomoedas, apelidado de “Uptober”.

“Após um começo instável, Uptober parece estar de volta aos trilhos”, escreveram os analistas da QCP Capital em uma nota. “O Bitcoin está em níveis semelhantes aos de onde começou na segunda-feira passada.”

Segundo os analistas, todos os olhos estão no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que será divulgado na quinta (10). “Com os recentes números fortes de salários e empregos nos EUA, o mercado estará prestando muita atenção a esta impressão para quaisquer sinais de um aumento na inflação.”

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Afinal, o CPI ajuda o Federal Reserve a avaliar a inflação e tomar uma decisão sobre as taxas de juros no país. Taxas de juros mais elevadas para controlar os gastos costumam pressionar ativos de risco, como o Bitcoin, à medida que investidores buscam opções mais seguras. Em contraste, um CPI mais baixo pode indicar a possibilidade de redução das taxas, favorecendo ativos de risco e estimulando investimentos mais especulativos.

De qualquer forma, o presidente do Fed, Jerome Powell, jogou água fria na perspectiva de um grande corte de taxas de juros na semana passada. Ele disse que o “caso base” do banco central dos EUA são mais dois cortes de 25 pontos-base até o fim do ano, fazendo com que expectativas de um corte de 50 pontos percentuais na próxima reunião do Fomc caíssem drasticamente nas análises.

O especialista em blockchain, Anndy Lian, disse ao Decrypt que a expectativa em torno dos dados do CPI já teve impacto, com o Bitcoin se recuperando de sua mínima de US$ 60.000 e agora se posicionando para um possível rali.

“No passado, o Bitcoin foi volátil em resposta aos dados do CPI”, disse Lian. “Resultados positivos do CPI, que refletem um ambiente econômico forte, frequentemente levaram ao aumento dos preços. Por outro lado, dados de inflação acima do esperado podem gerar preocupações sobre uma política monetária mais rígida, o que poderia afetar negativamente o preço do Bitcoin”, concluiu.

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