Imagem da matéria: Análise técnica mostra que Bitcoin tem indicadores para alta, mas resistência é grande
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A primeira semana do Bitcoin em outubro terminou no zero a zero: o acumulado dos últimos sete dias nesta segunda-feira (7) mostra uma valorização de 0,3% da maior criptomoeda do mercado. O décimo mês do ano é, historicamente, um período de crescimento do BTC, mas analistas apontam que o ativo enfrenta uma resistência para a subida. 

Beto Fernandes, analista da Foxbit, afirma que o mercado ainda acusa uma volatilidade vinda dos conflitos no Oriente Médio e também está seguindo a expectativa dos investidores sobre os dados inflacionários dos Estados Unidos, onde as apostas de mais um corte de 0,5% praticamente foram descartadas.

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Ao fazer uma análise gráfica do Bitcoin, Fernandes aponta que o ativo está tentando construir seu preço, após a formação de um fundo duplo (círculos laranjas no gráfico abaixo). “Geralmente, o padrão tende a levar o ativo até sua última máxima”, diz. 

No caso do BTC, a região dos US$ 68,2 mil seria o alvo para completar o desenho, seguindo a tendência de alta atual.

Porém, olhando para a perspectiva da semana, Fernandes diz que a possibilidade de uma alta permanece. “Após a forte tendência de alta, o mercado encaixotou um canal de baixa. A combinação desses dois comportamentos costuma levar a uma outra pernada de alta”, afirma.

Segundo o analista, o problema é que há uma estagnação das forças, principalmente para o lado do comprador. 

“No caso, a banda de Bollinger também está estreita, sugerindo um possível rompimento de preços em algum momento. Já o RSI, ao contrário do gráfico diário, está em uma tendência de baixa”, aponta.

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“Este não necessariamente é um sinal de que os bears vão dominar o rompimento, já que há um suporte importante nos 44% do indicador (linha horizontal laranja). Mesmo assim, é importante acompanhar o equilíbrio de forças de sobrecompra e sobrevenda”, diz.

Outro ponto é o indicador de Fibonacci, que está no nível de 0,786. Neste caso, há uma resistência em US$ 63 mil, bem próximo do atual preço de negociação.

“Se romper, podemos ver o token buscar os US$ 70,6 mil. Já se a queda se consolidar, os US$ 55 mil voltam à cena, como já vimos sendo testados em outros momentos recentes”, afirma Fernandes.

Resistência na faixa dos US$ 63 mil

A corretora de criptomoedas Ripio também fez uma análise do Bitcoin para a semana e aponta que a faixa de preço dos US$ 63.950 é considerada uma região de interesse vendedor, logo, age como uma resistência para o preço da principal criptomoeda do mercado.

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“Para que o Bitcoin continue seu movimento de alta, é imprescindível que essa resistência seja superada com bastante fluxo comprador. Se superada, os próximos alvos de médio e longo prazo estão nas áreas de valor dos US$ 68.215 e US$ 70.890”, afirma a corretora.

No entanto, a análise ressalta que caso entre um fluxo vendedor revertendo o movimento, os suportes de curto e longo prazo estão nos US$ 62.090 e US$ 58.830.

Veja abaixo o gráfico feito pelo time de analistas da Ripio:

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