moeda de bitcoin com investidores ao fundo
Imagem criada por Decrypt com uso de IA

O Bitcoin (BTC) abre o mês de agosto intensificando as quedas que levam sua cotação para a casa dos US$ 64 mil nesta quinta-feira (1º). Segundo dados do CoinGecko, o BTC acumula perdas de 2,2% no dia, negociado a US$ 64.500. Em reais, o BTC cai 2%, para R$ 367.592, de acordo com o Índice de Preço do Bitcoin (IPB). 

A maioria das criptomoedas do mercado acompanha a queda do Bitcoin e algumas desvalorizam ainda mais nesta manhã. É o caso do Ethereum (ETH), Solana (SOL) e XRP, que recuam 4%, 8% e 6,4%, respectivamente.

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O Federal Reserve decidiu ontem (31) manter as taxas de juros inalteradas — uma medida amplamente esperada pelos investidores. Após a decisão do Fed, o preço do Bitcoin se manteve estável, com as quedas se intensificando na madrugada, quando a criptomoeda atingiu uma mínima diária de US$ 63,5 mil.

O presidente do Banco Central dos EUA, Jerome Powell, não revelou muito sobre um possível corte futuro, dizendo que, embora “a inflação tenha diminuído substancialmente”, se em setembro “a inflação se mostrar persistente”, um corte seria menos provável. “‘Certeza’ não é uma palavra que temos em nosso negócio”, disse ele.

Mesmo assim, investidores estão confiantes que um corte nas taxas aconteça em setembro. Uma declaração do Fed de ontem chegou a afirmar que a economia dos EUA estava “se expandindo a um ritmo sólido”.

“Embora não tenham cortado as taxas hoje, os funcionários do Fed parecem ansiosos para começar”, disse Zach Pandl, chefe de pesquisa da Grayscale, ao Decrypt. “Powell preparou o terreno para um corte em setembro, que provavelmente será o primeiro de vários movimentos.”

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“Taxas de juros mais baixas devem tender a pesar sobre o valor do dólar e, portanto, apoiar o preço do Bitcoin”, continuou, dizendo que acredita que “as tendências macroeconômicas atuais são cada vez mais favoráveis para o Bitcoin e a classe de ativos de criptomoedas”.

Na visão do especialista, a combinação de cortes de taxas do Fed, o foco bipartidário nas questões de política cripto e a perspectiva de uma segunda administração Donald Trump podem ser “muito positivos” para o Bitcoin.

Além das taxas de juros dos EUA, os investidores também estão atentos às tensões geopolíticas, que têm o potencial de impactar os mercados, incluindo o setor de criptomoedas.

As quedas se intensificaram na noite passada após o The New York Times reportar que os líderes do Irã ordenaram retaliação contra Israel pela morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, aumentando os riscos de um conflito mais amplo na região.

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