Imagem da matéria: Exchanges da Coreia do Sul definem diretrizes para barrar deslistagens em massa de criptomoedas
(Foto: Shutterstock)

As exchanges de criptomoedas sul-coreanas, que estão sob a Digital Asset Exchange Alliance (DAXA), revelaram novas diretrizes para evitar deslistagens em massa antes da futura legislação que visa coibir a manipulação do mercado.

As diretrizes padronizam os critérios para apoiar e encerrar a negociação de ativos digitais em plataformas de câmbio, disse a DAXA em um comunicado na terça-feira (2). 

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Cerca de 1.333 ativos digitais existentes serão revisados ao longo de seis meses para garantir uma abordagem sistemática, disse a aliança. A DAXA, um consórcio das principais exchanges de cripto sul-coreanas, disse que irá colaborar com autoridades financeiras e especialistas em uma tentativa de refinar seus padrões.

A esperança é que mais transparência leve a uma maior conformidade, reduzindo o risco de os ativos serem retirados das exchanges.

“As principais exchanges nacionais têm aplicado os principais critérios das melhores práticas preventivamente desde o final de 2023”, diz uma tradução aproximada da declaração da DAXA feita pelo Google. “Portanto, a probabilidade de ocorrerem exclusões em grande escala de uma só vez é baixa.” 

Especificamente, as diretrizes se concentram na transparência da divulgação de informações e proíbem taxas de suporte à negociação, o que significa que as exchanges não podem cobrar qualquer forma de pagamento ou receber propinas para listar tokens, a menos que seja expressamente declarado o contrário.

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Os principais aspectos também incluem critérios de análise abrangentes que cobrem a credibilidade do emissor, medidas de proteção ao usuário, padrões de tecnologia e segurança e conformidade regulamentar.

As exchanges são obrigadas a fornecer informações essenciais, como white papers e anúncios importantes de emissores, diz a declaração.

As medidas de proteção ao usuário, por sua vez, incluem a emissão de avisos de rescisão e o fornecimento de períodos de carência para que os usuários gerenciem seus ativos.

Isso ocorre antes da futura “Lei de Proteção ao Usuário de Ativos Virtuais” do país, que entrará em vigor no dia 19 de julho.

Promulgada em resposta às consequências do colapso da FTX, a lei exige controles mais rígidos e práticas padronizadas nas exchanges para evitar a manipulação do mercado e proteger os investidores.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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