Uma empresária de Minas Gerais foi presa na terça-feira (25) em Belo Horizonte, acusada de desviar dinheiro da empresa de cartão de crédito que trabalhava e usar os valores para comprar artigos de luxo, carros importados, joias, bolsas e criptomoedas. Segundo informações da Polícia Civil compartilhadas na Folha de S. Paulo, os golpes teriam chegado a um total de R$ 35 milhões.
A suspeita se chama Samira Monti Bacha Rodrigues e teria começado uma série de fraudes em 2020, dois anos após ter começado a trabalhar em uma empresa de benefícios para empregados por meio de cartão de crédito. A investigada teria aplicado golpes em três companhias do mesmo grupo, e sempre com base nas fraudes de sistemas dos cartões.
No primeiro caso, Rodrigues teria aumentado os limites dos cartões para gastar e depois apagar as dívidas do sistema. O prejuízo ficaria com os comerciantes e donos de estabelecimentos que fizeram a operação de venda.
Depois, a suspeita entrou para uma empresa do grupo no qual gerenciava benefícios de cartões para médicos, que tinham limites maiores.
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E a terceira passagem foi por uma companhia que antecipava recebíveis, na qual Rodrigues teria se passado por clientes, cobrando empresas e recebendo o dinheiro de terceiros direto em sua conta bancária.
Os supostos desvios de Rodrigues foram descobertos por um funcionário da empresa de antecipação de recebíveis. O trabalhador alertou os sócios, que a confrontaram. Em um primeiro momento ela admitiu e até mesmo devolveu uma parte do dinheiro. Mas logo em seguida passou a negar os crimes e teria começado a agir para ocultar suas movimentações financeiras.
Ao todo, dez pessoas foram detidas, incluindo o pai e a mãe de Rodrigues. Cinco pessoas já foram liberadas após prestar depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais. A defesa da suspeita disse ao jornal que não teve acesso ao processo e que, por isso, ainda não pode comentar.
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