Após se tornar o maior ETF de Bitcoin à vista do mundo na semana passada, o IBIT da gestora BlackRock superou na quinta-feira (6) a marca de 300 mil bitcoins sob gestão, o que equivale a cerca de US$ 21 bilhões. A marca foi atingida menos de cinco meses após o lançamento do fundo, em 11 de janeiro.
Segundo a página oficial do fundo negociado em Bolsa (ETF), o IBIT já acumulou 302.534 BTC, com cerca de 4.920 BTC em entradas líquidas ontem, ultrapassando a marca.
Até a semana passada o GBTC, da Grayscale, era o maior ETF de Bitcoin em termos de ativos sob gestão (AUM), já que teve uma vantagem na estreia dos produtos por ser um fundo que já existia antes e foi apenas convertido em ETF.
Porém, o GBTC cobra uma taxa muito mais alta que seus concorrentes, 1,5%, contra 0,25% do IBIT, por exemplo. Por conta disso, desde que foram lançados os ETFs de BTC houve uma saída massiva de recursos do fundo da Grayscale, perdendo cerca de 54% do que possuía, saindo de 619.220 BTC para 285.651 BTC até ontem.
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Vale destacar, porém, que com o Bitcoin subindo forte nos últimos meses e atualmente acima de US$ 71 mil, os ativos sob gestão do GBTC em termos de dólares caíram menos, 30%, de um valor de US$ 28,7 bilhões em 11 de janeiro para US$ 20 bilhões a preços atuais.
Segundo dados da CoinGlass, atualmente, juntos, os 11 ETFs de Bitcoin à vista dos EUA possuem cerca de 883 mil BTC, equivalente a US$ 63 bilhões e aproximadamente 4,2% do fornecimento total dos 21 milhões de bitcoins que podem existir.
Além dessa marca, o mercado de ETFs também quebrou um recorde, com os fundos de Bitcoin à vista chegando ao 18º dia seguido de fluxo total líquido positivo, a maior sequência desde que foram lançados. Só nesta semana já houve entrada de quase US$ 1,7 bilhão nos produtos.
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