Imagem da matéria: Bitconf Summer 2018: Maddog afirma que grandes empresas comercializam dados de brasileiros disponibilizados em nuvens
Jon Maddog Hall em sua palestra na Bitconf Summer (Foto: Marília Camelo/Portal do Bitcoin)

Jon Maddog Hall, diretor do Conselho do Linux Professional Institute e CEO da OptDyn, levantou dúvidas sobre a segurança dos dados que temos nas nuvens. Ele foi o primeiro palestrante na tarde dessa sexta-feira (16) no Bitconf Summer Edition, em Fortaleza, no Ceará.

O pai do Linux e grande promotor mundial do software livre chamado Subutai falou sobre um tema bastante técnico que envolve Peer Open Source e a internet das coisas. Ele criticou a forma que grandes corporações como Amazon, Apple e Google têm utilizado o sistema de nuvens.

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“Eles só querem vender e coletar os dados de vocês. Eles não lidam muito bem com a internet das coisas”, disse Maddog. Ele alerta que esses dados ficam todos armazenados nos Estados Unidos e que o governo daquele país tem todo o acesso a essas informações.

“Você como brasileiro não será capaz de proteger seus dados diante do governo americano pois a constituição americana não o protege”, afirma Maddog.

A solução proposta por ele é uma espécie de serviço de nuvem descentralizado peer to peer, pelo qual a pessoa não teria seus dados vulneráveis e ao mesmo  tempo poderia escolher como fazer uso deles. “É de graça, qualquer um pode estabelecer a própria nuvem”, disse.

Maddog afirmou que tem conversado com agências no Brasil “para incentivar o uso da Subutai para que pessoas possam fazer o bom uso de seus dados em nuvens” bem como  “falando com empresas de open source no país para fabricar esse sistema”, mas não revelou quais seriam essas agências e tampouco as empresas.

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Afirma que está com desenvolvendo um programa chamado “Maddogs” no Brasil e que já vem trabalhando em parceria com a Universidade de São Paulo no desenvolvimento de softwares livres, hardwares para programação a fim de possibilitar a internet das coisas e criar uma internet inclusiva pela qual “as pessoas tenham privacidade sobre o uso de seus dados”.


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