Imagem da matéria: Bitcoin deve cair mais após o halving, avalia JPMorgan
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Enquanto muitos analistas e entusiastas acreditam que o Bitcoin (BTC) irá voltar a subir após o halving previsto para este fim de semana, a equipe do JPMorgan publicou um relatório na última quarta-feira (17) apontando que o BTC provavelmente seguirá enfraquecido e cairá.

O banco vê uma desvantagem para a maior criptomoeda do mundo após o halving porque o mercado ainda está em condições de sobrecompra, de acordo com sua análise de contratos em aberto em futuros de bitcoin.

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Além disso, o JP avalia, conforme destacado pelo site CoinDesk, que o preço atual do BTC, em torno de US$ 61 mil ainda está acima da comparação ajustada pela volatilidade do banco com o ouro, que aponta que a criptomoeda deveria valer cerca de US$ 45 mil.

Os analistas ainda colocam um custo de produção – que tem atuado historicamente como um limite inferior para os preços – projetado de US$ 42 mil após o halving.

O JPMorgan também lembra que o Bitcoin subiu mais de 40% em 2024 até agora e cerca de 130% em seis meses, indicando que houve uma antecipação da alta esperada com o halving, ou seja, o mercado já teria precificado o evento.

A avaliação da equipe do banco é de que o maior impacto do halving será sentido pelas empresas de mineração. “À medida que os mineradores de bitcoin não lucrativos saem da rede, prevemos uma queda significativa no hashrate e na consolidação entre os mineradores com uma participação mais alta para mineradores listados na Bolsa”, disseram os analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou.

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O JP ressalta ainda que o valor de mercado total de 14 mineradoras de Bitcoin listados nas bolsas americanas caiu 28%, ou US$ 5,8 bilhões, de 31 de março a 15 de abril, chegando a US$ 14,2 bilhões. Além disso, todas as ações tiveram desempenho inferior ao Bitcoin, recuando pelo menos 20%.

“Após o halving, também é provável que algumas empresas de mineração de bitcoin procurem diversificar em regiões de baixo custo de energia, como a América Latina ou a África, para implantar suas plataformas de mineração ineficientes para obter valores residuais daquelas plataformas que, de outra forma, ficariam ociosas”, diz o relatório.

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