Imagem da matéria: Mixer de Bitcoin sancionado nos EUA relança com novo nome — só para ser bloqueado outra vez
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No início deste ano, surgiu a notícia de que o mixer de criptomoedas Blender, sancionado pelo governo dos EUA, foi relançado como um aplicativo diferente chamado Sinbad.

Agora, as autoridades federais estão indo atrás do controverso sucessor.

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Em um anúncio na quarta-feira (29), o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que sancionou o aplicativo Sinbad porque o grupo de hackers norte-coreano Lazarus Group o utilizou para lavar milhões de dólares em fundos de origem suspeita.

“O Sinbad também é utilizado por criminosos cibernéticos para obscurecer transações vinculadas a atividades malignas, como evasão de sanções, tráfico de drogas, compra de materiais de abuso sexual infantil e vendas ilícitas adicionais em mercados clandestinos na darknet”, diz o comunicado.

O site do Sinbad agora exibe uma mensagem informando que o serviço foi sancionado.

As sanções ao Blender

As autoridades sancionaram o Blender em maio de 2022. A empresa de análise de blockchain Elliptic afirmou na época que acreditava que o misturador de moedas havia sido relançado como Sinbad e continuava a lavar dinheiro roubado de ataques cibernéticos.

Blender e Sinbad são mixers de criptomoedas — ferramentas que permitem aos usuários enviar e receber anonimamente criptomoedas como Bitcoin ou Ethereum. Eles funcionam combinando transações para obscurecer sua origem e destino.

Criminosos, como o grupo patrocinado pelo estado Lazarus Group, vinculado a centenas de milhões de dólares em criptomoedas roubadas, usam misturadores de moedas para encobrir seus rastros.

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As autoridades disseram na quarta-feira que hackers usaram o Sinbad para lavar fundos do roubo de US$ 620 milhões no jogo play-to-earn Axie Infinity e no ataque à Horizon Bridge, onde US$ 100 milhões em criptomoedas foram roubados.

As autoridades dos EUA também proibiram no ano passado que cidadãos dos EUA usassem o Tornado Cash, um misturador de moedas da rede Ethereum e suposto favorito do Lazarus.

A medida recebeu críticas de políticos e alguns na comunidade cripto, que afirmaram que a privacidade é um direito e que criminosos não são os únicos usuários desses aplicativos.

Em agosto, um tribunal afirmou a decisão do Departamento do Tesouro de sancionar o projeto e rejeitou objeções alegando que a medida constituía uma violação dos direitos de liberdade de expressão dos usuários da Primeira Emenda dos EUA.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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