Imagem da matéria: Coleção de NFT feita em parceria com indígenas brasileiros movimenta mais de R$ 19 milhões
Winds of Yawanawa (Foto: OpenSea)

O artista digital turco Refik Anadol tem muito a comemorar com o lançamento da coleção de NFT Winds of Yawanawa (Ventos de Yawanawa), feita em parceria com o Instituto Nixiwaka, que representa as comunidades indígenas Yawanawá de Aldeia Sagrada e Nova Esperança, que ficam ao oeste do Acre.

Nos últimos dias, o projeto de arte digital baseado em pintura de dados meteorológicos gerou R$ 19,6 milhões em volume de negociação, de acordo com dados do OpenSea.

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Os números estão sendo considerados ótimos por especialistas no assunto devido à desaceleração do mercado de NFTs nos últimos meses, o que provocou uma queda de 90% nas negociações desde que as famosas coleções Bored Ape Yacht Club e CryptoPunks também perderam tração.

“Winds of Yawanawa fez 451 ETH de volume no OpenSea ontem, cerca de 25% do volume total de ETH no OpenSea”, escreveu no X o usuário @punk9059 na terça-feira (17).

Punk9059, ou NFTstats.eth como se apresenta no X, é diretor de pesquisa da Proof Collective, uma organização que apoia a arte baseada em blockchain.

A parceria com a tribo Yawanawá foi revelada há pouco mais de um mês por Anadol no Instagram, onde o artista postou uma foto com Biraci Yawanawa, que diz ser a liderança política e espiritual da tribo Yawanawa.

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Refik Anadol com Biraci Yawanawa (Reprodução/Instagram)

Embora os NFTs tenham um preço mínimo de cerca de US$ 18,3 mil, uma arte, #503, foi vendida por cerca de US$ 26 mil na terça-feira, apontou o The Block. Um post sobre a venda também foi compartilhado por Refik.

Coleção de NFTs Winds of Yawanawa

De acordo com uma publicação do Valor Econômico de setembro, indígenas Yawanawá captaram US$ 3 milhões no projeto “que mesclam pinturas tradicionais com dados meteorológicos em tempo real da Amazônia”.

As peças em Winds of Yawanawa não são estacionárias e, em vez disso, evoluem visualmente e mudam continuamente, não muito diferente de um “protetor de tela sofisticado”.

No OpenSea, a descrição diz que a coleção de NFT aproveita dados meteorológicos da vila da tribo na floresta amazônica, incluindo velocidade do vento, rajadas, direção e temperatura.

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“Esses dados então se fundem com os trabalhos de jovens artistas Yawanawá, resultando em um jogo fascinante de formas e cores tradicionais de pigmentação de dados”, finaliza.

Veja um teaser da obra:

Refik Anadol na Argentina e no Brasil

Rafik exibiu suas obras pela primeira vez na América do Sul em outubro do ano passado em um evento em Buenos Aires, Argentina, em parceria com o Museu de Artes Plásticas Eduardo Sívori. Na ocasião, o artista mostrou seu trabalho imersivo em NFT.

Em setembro deste ano, Refik esteve pela primeira vez no Brasil para suas obras generativas criadas por inteligência artificial (IA). O artista se apresentou na Cidade da Música, montada no Autódromo de Interlagos, Zona Sul de São Paulo.

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