cabidela, ou pilha de moedas, à frente de bandeira da Coreia do Sul
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As cinco maiores corretoras de criptomoedas da Coreia do Sul resolveram deslistar simultaneamente os tokens OMG Network (OMG) e Serum (SRM), segundo anúncio na madrugada desta quarta-feira (12).

A maior exchange do país, Upbit, comunicou em seu site o fim da oferta desses produtos, justificando que as blockchains não estão operando normalmente do ponto de vista técnico. 

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A Upbit falou em nome da Digital Asset Exchange Joint Consultative Body (DAXA), associação que junta as cinco maiores corretoras do país e que foi formada após o colapso do token LUNA, que foi criado pelo empresário sul-coreano Do Kwon. O consórcio é formado por Upbit,  Bithumb, Coinone, Korbit e Gopax. 

A corretora avisou que a deslistagem irá ocorrer no dia 26 de abril, mas que os saques podem ser feitos até um mês depois. Ou seja, os clientes têm até o dia 26 de maio para liquidar suas posições nesses tokens. 

O impacto parece ser grande. A a OMG registra no momento da redação deste texto uma queda de 7,7%, valendo US$ 1,42 a unidade, conforme o Coingecko.

Já o token SRM, de modo pouco claro, entrou no modo decolagem e está com alta de 30,4%, sendo vendido a US$ 0,253469.

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Motivo para deslistagem 

Sobre a rede Omisego, que tem como token nativo o OMG, a Upbit disse que o projeto “tem dificuldades em gerar blocos normalmente e que a rede não está operando normalmente”.

Além disso, a corretora pediu no dia 29 de março esclarecimentos ao projeto, mas não recebeu justificativas adequadas. 

Já sobre a Serum, a exchange disse que o protocolo “não pode ser usado na prática”. Da mesma forma, solicitou esclarecimentos e não foi atendida. 

“As empresas membros da DAXA continuam a revisar os ativos digitais que estão sendo negociados e monitorar as condições do mercado e continuarão a implementar medidas de proteção ao investidor por meio de fornecimento rápido de informações e respostas em caso de situações de crise que exijam atenção do investidor”, disse o comunicado da Upbit. 

Outras ações da DAXA

Não é a primeira vez que o consórcio de corretoas faz uma deslistagem. Em novembro do ano passado, a DAXA decidiu em conjunto expulsar de suas plataformas a WEMIX, a criptomoeda lançada pela Wemade, uma desenvolvedora de jogos por trás de títulos populares da modalidade play-to-earn, como o Mir4.  

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 A primeira razão apontada foi que os desenvolvedores do WEMIX parecem ter emitido mais tokens do que a quantia oficial declarada às corretoras.

“A distribuição excessiva em comparação com o plano de distribuição apresentado pela Wemix às empresas membros do DAXA é uma quantidade excessiva considerável no momento da designação como um item de advertência”.

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