Na primeira semana do ano de 2023, as principais criptomoedas do mercado estão no verde após um brutal 2022.
Nenhuma das 20 principais criptomoedas registrou grandes perdas esta semana — com exceção de Tron (TRX) que caiu 4% na semana, um possível reflexo dos problemas que surgiram na Huobi, exchange do mesmo criador da Tron, Justin Sun.
Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) sustentaram uma valorização modesta durante toda a semana e subiram 2% e 5%, respectivamente, nos últimos sete dias, de acordo com dados do CoinMarketCap. O BTC é negociado neste domingo (8) a US$ 16.950, com a cotação do ETH por volta de US$ 1.260.
Mas os dois líderes de mercado estão sendo ofuscados por uma recuperação explosiva da Solana (SOL), que subiu 39% na semana passada, mais do que qualquer moeda do top 20. Atualmente, SOL é negociada por US$ 13,75.
A recuperação da Solana começou com um aumento de 11% logo na segunda-feira, evento que interrompeu a tendência de baixa da moeda que sofria desde o colapso catastrófico da FTX em novembro. Afinal, o fundador da exchange, Sam Bankman-Fried, foi um dos principais investidores e impulsionador do ecossistema Solana.
SOL continuou subindo outros 16% na terça-feira quando uma nova memecoin construída na Solana, a BONK, foi distribuída para desenvolvedores, criadores e detentores de NFTs da rede. BONK explodiu 43% desde então.
Outro destaque foi Ethereum Classic (ETC), que valorizou 30% na semana para ser negociado agora por US$ 20,27.
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Os tokens de metaverso ApeCoin (APE) e Axie Infinity (AXS) também sustentaram seus ganhos desde o início da semana. APE adicionou 12% para atingir US$ 4,04, enquanto AXS subiu 18% para US$ 7,06.
Cardano (ADA) e Litecoin (LTC) subiram pouco mais de 11% esta semana, com ADA valendo US$ 0,28 e LTC US$ 76.
Os efeitos da FTX
À medida que o colapso da FTX segue gerando consequências para o mercado cripto, o Federal Reserve e dois outros reguladores dos EUA emitiram na terça-feira um comunicado alertando os bancos sobre a “volatilidade e vulnerabilidades significativas no ano passado”.
A declaração conjunta continuou: “Com base no entendimento e experiência atuais das agências até o momento, as agências acreditam que emitir ou manter como principais criptoativos que são emitidos, armazenados ou transferidos em uma rede aberta, pública e/ou descentralizada ou sistema semelhante, é altamente susceptível de ser inconsistente com práticas bancárias seguras e sólidas.”
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.co.
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