Cameron e Tyler Winklevoss
Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss (Shutterstock)

A Gemini e seus fundadores, os irmãos gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss, estão enfrentando uma ação coletiva por alegações de que a exchange de criptomoedas vendeu produtos com pagamento de juros sem registrá-los como valores mobiliários, de acordo com a agência e notícias Bloomberg.

Em uma ação coletiva apresentada no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York na terça-feira (28), os investidores acusam a empresa e seus fundadores de fraude e violações das regulações do mercado financeiro americano.

Publicidade

A Gemini, que Cameron e Tyler Winklevoss fundaram em 2015, tinha seu próprio produto de alto rendimento chamado Gemini Earn, que permitia aos clientes depositar suas criptomoedas em troca de juros, semelhante a uma conta bancária, oferecendo retornos entre 0,45% e 8% em suas participações, dependendo do ativo.

A Gemini suspendeu abruptamente os saques da Earn no mês passado, depois que a Genesis Global – a principal parceira da bolsa – enfrentou uma crise de liquidez em meio ao contágio provocado pelo colapso da FTX, Alameda Research e dezenas de outras entidades criptográficas.

De acordo com relatórios no início deste mês, a Genesis e sua controladora Digital Currency Group (DCG) devem aos usuários do Gemini Earn US$ 900 milhões.

Em sua reclamação, os investidores disseram que a Gemini “se recusou a honrar quaisquer outros resgates de investidores, eliminando efetivamente todos os investidores que ainda tinham participações no programa”.

Publicidade

Os demandantes também alegam que se o produto Gemini Earn tivesse sido registrado, os investidores teriam recebido informações que lhes permitiriam avaliar melhor os riscos associados.

Gêmeos vão abordar as preocupações dos investidores

Para resolver os problemas de liquidez na Genesis e na DCG e fornecer um caminho para a recuperação de ativos, a empresa sediada em Nova York recorreu no início deste mês à companhia de serviços financeiros Houlihan Lokey, que atua como consultora financeira do comitê de credores.

Em uma postagem em seu site na semana passada, a Gemini disse que continua trabalhando com Genesis e DCG e está operando “com a máxima urgência”, com todas as partes permanecendo “engajadas e colaborativas”.

A Gemini compartilhou outra atualização na terça-feira, dizendo que a empresa “continuou trabalhando durante o feriado de Natal em busca de uma resolução”.

Segundo a Gemini, “uma atualização mais completa” é esperada até o final desta semana.

Como será o mercado de criptomoedas em 2023? Clique aqui e descubra no relatório gratuito do time de Research do MB

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Memecoins disparam com Trump, Fed e Elon Musk; Dogecoin salta quase 30%

Memecoins disparam com Trump, Fed e Elon Musk; Dogecoin salta quase 30%

Os ventos favoráveis estão ajudando a alimentar o otimismo no setor cripto, incluindo as adoráveis memecoins inspiradas em cachorros e até no Elon Musk
Imagem da matéria: Drex quer trazer simplicidade do mercado cripto para toda população, diz diretor do BC

Drex quer trazer simplicidade do mercado cripto para toda população, diz diretor do BC

Fábio Araújo afirma que objetivo final do Drex é facilitar o acesso a serviços financeiros para a população
Celular com logo da Receita Federal e Bitcoin e criptomoedas do lado

Receita Federal lança consulta pública para atualizar regras de declaração de criptomoedas

O novo modelo de declaração da Receita se chamará DeCripto e substituirá as regras atuais da IN 1.888
Imagem da matéria: ETF de Bitcoin da BlackRock agora é maior que seu ETF de ouro

ETF de Bitcoin da BlackRock agora é maior que seu ETF de ouro

Após uma semana de sucesso impulsionada pela reeleição de Donald Trump, o ETF de Bitcoin da BlackRock quebrou recorde atrás de recorde