Imagem da matéria: Corretora de criptomoedas fecha as portas em meio à crise; outra exchange pode estar prestes a falir
(Foto: Shutterstock)

A gigante de mensagens japonesa Line anunciou nesta segunda-feira (28) que vai fechar sua exchange de criptomoedas, a Bitfront, em um esforço para se concentrar em seus outros empreendimentos de blockchain.

A companhia disse em um aviso aos clientes que novos cadastros foram suspensos a partir de hoje e os serviços serão desativados lentamente ao longo dos próximos quatro meses.

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A Line, que também opera o sistema blockchain LINE e o token Link (LN), disse que a decisão foi tomada pensando no que seria melhor para seus outros projetos.

“Apesar de nossos esforços para superar os desafios nesta indústria em rápida evolução, infelizmente determinamos que precisamos desligar a Bitfront para continuar crescendo o ecossistema blockchain Line e a economia de token Link”, diz a nota de hoje.

Line também esclareceu que a decisão não estava ligada ao desastre da FTX, que abalou a confiança de muitos usuários de exchanges centralizadas.

No momento, o plano traçado pela Line é que os serviços da Bitfront sejam encerrados até dezembro e que os saques sejam eventualmente suspensos em 31 de março de 2023.

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Depois disso, os clientes dos EUA ainda poderão reivindicar seus ativos em cada estado, enquanto os clientes globais poderão reivindicar os seus por meio do estado de Delaware.

Expansão da Line no meio cripto 

A Line, com sede em Tóquio, é mais conhecida por seu popular aplicativo de mensagem de mesmo nome. O aplicativo também oferece aos usuários outros serviços, como notícias, entretenimento e pagamentos.

Em 2019, a Line lançou uma plataforma de negociação de criptomoedas chamada Bitmax. A mudança permitiu que os usuários existentes transacionassem cripto diretamente de sua carteira Line.

No ano seguinte, a Bitfront foi criada como uma exchange global com sede nos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, a Line lançou sua própria criptomoeda chamada Link.

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Em 2021, a empresa-mãe da Line se fundiu com o Yahoo Japan, que havia dado seus próprios passos no espaço cripto  por meio de uma parceria com a Binance.

Mais tarde naquele mesmo ano, o proprietário da Line criou duas empresas chamadas LINE NEXT — uma nos EUA e outra na Coreia do Sul — que se dedicavam ao desenvolvimento e expansão global do ecossistema NFT.

AAX se afunda em problemas

A AAX é outra corretora de criptomoedas cujo futuro neste momento é incerto. Baseada em Hong Kong, a  plataforma de derivativos começou a suspender os saques dos clientes em 11 de novembro, além de parar com todas as demais operações de trade.

Na ocasião, a empresa citou a necessidade de realizar “melhoras nos sistemas” e “manutenções técnicas” como motivos para a interrupção – mas não deu maiores detalhes sobre esses supostos upgrades.

Já nesta segunda-feira (28), o jornalista Colin Wu, do Wu Blockchain, revelou que o vice-presidente de comunicações globais da corretora, Ben Caselin, pediu demissão. 

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Wu também alega ter visto um screenshot que mostra que a empresa decidiu se dissolver, com pedido de recuperação judicial e liquidação. Segundo ele, a nota também sugere que a AAX só consegue garantir os salários dos funcionários até novembro e que deve ser capaz de devolver apenas metade dos ativos dos usuários mantidos na plataforma. Até o momento, a equipe da AAX não confirmou essas informações.

* Com informações do Decrypt.co.

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