Imagem da matéria: PF encontra criptomoedas com grupo acusado de tráfico de cigarros e sonegação de R$ 2 bilhões
Foto: Divulgação/Polícia Federal

Na manhã desta quarta-feira (23), a Polícia Federal (PF) apreendeu criptomoedas nesta quarta-feira (23) em uma operação contra um grupo de pessoas acusado de formar uma quadrilha transnacional especializada em comércio ilegal de cigarros. O grupo deve mais de R$ 2 bilhões em impostos, segundo a PF.

A ação foi feita em parceria com o Ministério Púbico Feeral e com a U. S. Homeland Security Investigations (HSI), agência de investigação do governo dos Estados Unidos.

Publicidade

A operação Smoke Free cumpriu 27 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é, segundo a PF, devedor contumaz da União e possui débito tributário de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, segundo informado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Além dos mandados, foram emitidas ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300 milhões. Dentre os bens estão as criptomoedas e também imóveis, veículos de luxo, dinheiro em espécie, valores depositados em contas bancárias

De acordo com a investigação, o grupo depositava, transportava e comercializava cigarros de origem criminosa. Em geral os produtos vinham de territórios dominados por outras organizações criminosas – facções e milícias -, por meio de acerto entre elas e o grupo.

Publicidade

Os investigados então fariam a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente e enviavam altas quantias para o exterior de forma irregular.

Participação de policiais no esquema

Conforme aponta a investigação, a organização criminosa contava com uma célula de serviço paralelo de segurança, coordenado por um policial federal e integrado por policiais militares e bombeiros, que também atuavam para atender aos interesses do grupo.

A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) – da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, compartilhou informações e colaborou com a Polícia Federal na operação, como parte da cooperação policial internacional de longa data entre autoridades norte-americanas e brasileiras.

Os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, podem sofrer penas privativas de liberdade que, se somadas, podem chegar em 66 anos de prisão, sem contar com as causas de aumento de pena.

Publicidade

Procurando uma corretora segura que não congele seus saques? No Mercado Bitcoin, você tem segurança e controle sobre seus ativos. Faça como nossos 3,8 milhões de clientes e abra já sua conta!

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem de Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como Faraó do Bitcoin

História do Faraó do Bitcoin vai virar filme no Brasil

História de Glaidson Acácio dos Santos será lançada em livro em maio e adaptada para os cinemas em 2025
Imagem da matéria: Brasileiro perde R$ 100 mil ao acreditar que ganharia lucro de 87% em duas horas com criptomoedas 

Brasileiro perde R$ 100 mil ao acreditar que ganharia lucro de 87% em duas horas com criptomoedas 

O golpe envolve várias empresas de fachada e foi divulgado por uma falsa influenciadora digital de finanças
Imagem da matéria: Machado Meyer Advogados entra para associação ABcripto

Machado Meyer Advogados entra para associação ABcripto

O escritório ingressa na associação para dar ainda mais relevância à assessoria jurídica na formatação de transações financeiras para o desenvolvimento do ecossistema cripto no país
Imagem da matéria: Review: Cold Wallet é o primeiro filme "real" sobre criptomoedas

Review: Cold Wallet é o primeiro filme “real” sobre criptomoedas

Após o colapso de uma exchange de criptomoedas, um grupo de redditors sai em busca de recuperar seus fundos do CEO — por qualquer meio necessário