Imagem da matéria: Ladrão que roubou FTX após colapso começa a mexer novamente na montanha de US$ 600 milhões em criptomoedas
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A pessoa que desviou mais de US$ 600 milhões em criptomoedas de carteira da FTX está mexendo no dinheiro neste domingo (20). Segundo reportagem do portal CoinDesk, o ladrão está convertendo Ether (ETH) em Ren Bitcoin (renBTC), que é um token que busca fazer uma representação do Bitcoin em outras blockchains.

A reportagem ressaltou que em 2021, a Alameda anunciou que o time de desenvolvedores do renBTC estava se juntando a ela em um projeto para expandir o uso em diversas blockchains.

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Os registros de blockchain mostram que o criminoso transferiu 40 mil Ethers (equivalente a US$ 46,9 milhões) para uma nova carteira na manhã deste domingo (20). Logo depois começou a converter os tokens em renBTC por meio da exchange descentralizada 1inch.

Roubo na FTX falida

Pouco após surgirem rumores sobre “movimentações anormais” no final de semana passado, um executivo da FTX declarou em seu canal oficial no Telegram que a exchange havia sido hackeada e pediu aos usuários que deletassem todos os aplicativos da empresa.

“A FTX foi hackeada. Os apps da FTX são malware. Apague-os. O chat está aberto. Não vá para o site da FTX porque ele pode baixar vírus”, escreveu um administrador do suporte da empresa no Telegram, em um mensagem fixada pelo executivo Ryne Miller.

Segundo dados on-chain coletados por várias organizações, diversos tipos de tokens deixaram as carteiras da FTX, incluindo Ethereum, Solana e BNB. Eles foram levados para exchanges descentralizadas como a 1inch. Na sequência, o autor do dreno começou a liquidar as criptomoedas.

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Mais de US$ 12 milhões em tokens Chainlink (LINK) foram vendidos em duas transações diferentes em corretoras asiáticas. O suposto hacker aceitou perdas de US$ 10 milhões nas negociações para acelerar o processo – um indicativo de pressa para se desfazer dos ativos.

Ao mesmo tempo, a carteira do invasor na blockchain Polygon mostrou a venda de cerca de US$ 2,4 milhões em tokens MATIC.

A emissora de stablecoins Tether parece ter conseguido bloquear uma parte da carteira do hacker. Segundo o detetive online ZachXBT, a Tether teria colocado em uma lista negra de transações o equivalente a US$ 27,5 milhões em tokens USDT na rede Solana e mais US$ 3,9 milhões na Avalanche.

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