A polícia da cidade chinesa de Xi’an prendeu na manhã de terça-feira (17) fundadores de um esquema de pirâmide de criptomoedas em todo o país, que acumulou 86 milhões de yuans (13 milhões de dólares) de mais de 13 mil investidores, de acordo com o site Chinese Business View.
Um homem de sobrenome Zheng teria sido o mentor da ideia de lançar no mercado a plataforma DBTC e a disponibilizar para os usuários de 28 de março a 15 de abril deste ano.
Zehng, junto com os administradores do DBTC, Zhang Mou e Li Mou, e o vice-presidente de marketing, Gou Certa, começaram, em outubro de 2017, a trabalhar no projeto Multi-Level Marketing (MLM) e venderam uma moeda criptografada ao preço de 3 yuans (48 centavos de dólar).
Depois, foi criada a plataforma “DBTC”. O resultado foi que mais de 13 mil pessoas se registraram e investiram no negócio, que não parou na China. Com o intento de promover o projeto, a equipe também visitou o Camboja.
Os membros precisavam investir 3 milhões de yuans (400 mil dólares) inicialmente, para receber 80 mil yuans (12.732 dólares) diariamente e mais de 2 milhões de yuans (300 mil dólares) por mês.
Para enganar os potenciais interessados no esquema de pirâmide, os golpistas usaram uma criptomoeda chamada Da Tang Coin (DTC), ligada à DTC Holding – uma empresa registrada em Hong Kong sob o controle do suspeito.
Para ter maior respaldo a corretora chinesa havia contratado como presidente da DTC Holding um “profissional” estrangeiro. Isso dava maior credibilidade aos altos retornos financeiros prometidos, pois as pessoas acreditavam estar investido numa startup com atuação internacional.
A DBTC (plataforma que operava a Da Tang Coin) alterou o valor de sua própria criptomoeda, além de criar um “prêmio de ganhos compartilhados” e “Prêmio de desempenho de equipe” para recompensar os membros dos times.
Isso ocorreu até que a Secretaria de Segurança Pública de Xi’an, juntamente com o Destacamento de Investigação Econômica prendeu no último dia 15 nove suspeitos a partir de queixas de usuários.
Pirâmide financeira e criptomoedas
O Departamento de Investigações Econômicas do Departamento de Segurança Pública de Xi’an, contudo, recebeu um relatório, em 4 de abril, de que uma plataforma online era suspeita de esquemas de pirâmide.
No dia seguinte, o Escritório de Segurança Pública de Xi’an criou uma força tarefa que foi liderada pelo Destacamento de Investigação Econômica com o intento de averiguar se a DBTC era pirâmide.
Depois de nove rodadas de investigações e operações contínuas nos primeiros dias é que se concluiu que Zheng, junto aos administradores de plataformas de rede, Zhang Mou e Li Mou, organizava todo o esquema, para que, por fim, o vice-presidente de marketing Gou realizasse a atividade criminosa tendo como falso objeto as criptomoedas DTC.
Em face de crescente fraudes envolvendo moedas criptografadas através de esquemas piramidais sob a promessa de retornos impossíveis, o Ministério de Segurança Pública da China e a Administração Estatal da Indústria e Comércio (SAIC) iniciaram em janeiro desse ano investigações em todo o país para pôr fim aos chamados “Marketing multinível” relacionados à criptografia.
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