Imagem da matéria: Trader de Instagram é condenado a devolver dinheiro de cliente por não entregar aula com "mestre" chinês
Trader Rodrigo Kelvin foi condenado a devolver dinheiro do cliente (Foto: Reprodução/Instagram)

O trader Rodrigo Kelvin, que atua no Instagram, foi condenado a devolver o dinheiro pago por um cliente por um curso, em decisão tomada pela Justiça Estadual de São Paulo no dia 8 de julho. O vendedor terá que pagar de volta os R$ 2 mil pagos pelo cliente, bem como cobrir os honorários do advogado.

Quem acionou a Justiça foi Gabriel Dias, que disse ao Portal do Bitcoin ter pago R$ 2 mil para entrar poder acessar uma “sessão chinesa” em novembro do ano passado. Na teoria, Kelvin cobrava de um grupo de pessoas, criava um grupo para videoconferência e replicava na tela os sinais das operações de um suposto trader chinês muito lucrativo — as pessoas então poderiam copiar os movimentos.

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Dias conta que fez o pagamento e a sessão chinesa ficou marcada para ocorrer no dia seguinte às 4h da manhã. Ele e os outros que pagaram pelo produto entraram em um link previamente enviado, mas Kelvin não apreceu.

O trader depois entrou em contato e remarcou para o dia seguinte, no mesmo horário. Mas ele novamente não apareceu. E depois a mesma situação ocorreu em um terceiro dia seguido.

Foi então que Dias disse que queria o dinheiro de volta e citou o Código de Defesa do Consumidor, que prevê o direito de arrependimento.

Segundo o cliente, o trader Rodrigo Kelvin disse que não devolveria o dinheiro e que ele não poderia participar da sessão que supostamente seria feita em breve.

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“Ele foi muito sarcástico, soberbo. Disse que eu não tinha dinheiro para pagar advogado que iria ter que usar advogado do governo e me ofendeu”, conta Gabriel Dias.

O cliente publicou em seu Instagram um trecho da decisão judicial:

Trecho do processo (Imagem: reprodução)

O que diz o trader do Instagram

Questionado pela reportagem, Rodrigo Kelvin diz que a sessão pela qual Gabriel Dias pagou ocorreu e foi lucrativa, sendo que o aluno que não pôde participar na data. “Eu mando no grupo que horários podem mudar e que os alunos têm que ter horários flexíveis”, diz.

Além disso, Kelvin explica que ele não tem lucro com a venda da sessão, mas sim operando junto com restante da turma. No caso, ele teria o contato do lucrativo trader chinês, que cobraria R$ 25 mil pro dia.

Kelvin então juntaria dez pessoas que pagariam cada uma R$2,5 mil e entraria junto na sessão para também operar. “Eu sou um intemerdiador e eu tenho o contato com a sessão chinesa”, afirma.

O trader afirma que deixou de fazer as sessões chinesas há cerca de seis meses.

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