Imagem da matéria: Binance compra participação na Forbes por US$ 200 milhões
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Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, está fazendo um investimento de US$ 200 milhões na revista Forbes.

Segundo o CNBC, o investimento estratégico fará com que a Binance seja um dos dois maiores acionistas da Forbes. A corretora terá dois diretores dentre nove no comitê da revista como parte do plano para fundir a empresa de mídia em uma Companhia com Propósito Especial de Aquisição (SPAC, na sigal em inglês).

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SPAC é uma empresa criada especificamente para levantar dinheiro por meio de uma oferta pública inicial para adquirir um negócio e então se tornar uma companhia de capital aberto.

Após a fusão com a SPAC a Magnum Opus Acquisition Limited, a Forbes será listada na Bolsa de Valores de Nova York (ou NYSE) com o código de negociação FBRS.

“Com o investimento da Binance na Forbes, agora temos a experiência, a rede e os recursos da principal corretora cripto do mundo e uma das inovadoras em blockchain de maior sucesso”, afirmou Mike Ferdele, CEO da Forbes.

A Forbes se descreve como uma “empresa de mídia global, com foco em negócios, investimentos, tecnologia, empreendedorismo, liderança e estilo de vida”.

A empresa de mídia é conhecida por seu ranking dos bilionários do mundo, apesar de Changpeng Zhao (ou CZ), CEO da Binance, ainda não ter aparecido na lista. O Billionaires Index de sua adversária Bloomberg estima que a fortuna de CZ seja de US$ 96 bilhões.

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O investimento da Binance reflete a crescente influência do setor de criptomoedas, que alocou milhões em lobbying, patrocínios esportivos e aquisições.

Cada vez mais, iniciativas de fusão e aquisição (ou M&A, em inglês) agora estão se estendendo fora dos confins limitados do setor cripto. Em janeiro, foi noticiado que a corretora cripto BitMEX queria adquirir o Bankhaus von der Heydt, um dos bancos mais antigos da Alemanha.

A aquisição da Forbes pela Binance acontece conforme a corretora lida com problemas regulatórios.

Em janeiro, uma investigação da Reuters descobriu que CZ alegadamente ignorou preocupações expressadas por funcionários seniores sobre as verificações de “conheça seu cliente” (ou KYC) da corretora, dentre outras lacunas regulatórias.

“Conforme Web 3 e tecnologias blockchain avançam e o mercado cripto amadurece, sabemos que a imprensa é um elemento essencial para criar uma ampla conscientização e educação para consumidores”, afirmou CZ.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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