O criador da blockchain Ethereum, Vitalik Buterin, vendeu no sábado (12) 3 mil Ethers (ETH) por US$ 4 milhões na stablecoin USDC. A transação foi feita na corretora descentralizada Uniswap e divulgada pela MistTrack, empresa que analisa movimentações no mercado cripto.
A empresa demonstrou a negociação em um tuíte publicado nesta segunda-feira (14). Um endereço associado a Buterin (0xd04…28fd7) fez saques e depois enviou 5.700 ETH para outra wallet (qOxe69…b52b0). Desse ponto, Buterin então enviou os 3 mil tokens nativos da Ethereum para a Uniswap.
A publicação pergunta aos seguidores se acreditam que Vitalik Buterin foi atingido pelo “FUD” desencadeado pela quebra da FTX. A expressão em inglês que significa “medo, incerteza e dúvida” e é utilizada para quando diversos agentes do mercado passam a ter medo dos próximos acontecimentos e tomam medidas para se proteger.
Looks like @VitalikButerin made some trades recently, selling 3000 $ETH on @Uniswap for $USDC.
— MistTrack🕵️ (@MistTrack_io) November 14, 2022
Wonder if the fud is getting to him too?🙃
Btw that’s like $4M, so yeah his SIZE is size 😅 pic.twitter.com/sdLA0Qr0uN
No final de manhã desta segunda-feira (14), o Ethereum é cotado a US$ 1.250, conforme o agregador de dados Coingecko. Nos últimos 14 dias teve uma queda acumulada de 14%.
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No Brasil, o ativo é cotado a R$ 6.663, conforme a cotação do Portal do Bitcoin.
Pânico no mercado
Desde semana passado o mercado de criptomoedas entrou em um ponto extremamente crítico quando a FTX, uma das maiores corretoras do mundo até então, passou por uma crise aguda de liquidez e parou de pagar os clientes. A Binance ameaçou comprar a empresa, mas desistiu, o que aumentou as pressões.
Diversos indícios apontam que Sam Bankman-Fried, criador da FTX, usou dinheiro de seus clientes para cobrir buracos na Alameda, firma de investimentos que também foi fundada pelo empresário.
A FTX entrou com pedido de recuperação judicial na sexta-feira (11). Durante o final de semana, alguém conseguiu retirar US$ 600 milhões da plataforma e não se sabe se a operação foi de um hacker ou de alguém com acessos internos aos sistemas da empresa.
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