A Black Friday já se incorporou como uma das datas de maior movimento no comércio do Brasil. Realizada sempre na última sexta-feira de novembro, a ação esse ano cai no dia 24 e deve ser trabalhada também pelo mercado cripto: menores taxas em corretoras, serviços de staking com remuneração especial e outros tipos de promoções têm grandes chances de serem oferecidas aos clientes brasileiros.
A junção de um mercado novo, totalmente cibernético como é o de criptomoedas, e um dos dias mais intensos de vendas no calendário, faz com o que os cuidados com segurança tenham que ser redobrados.
Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil, ressalta em entrevista ao Portal do Bitcoin que uma medida importante é manter duas carteiras de criptomoedas: uma para armazenar a longo prazo e outra para compras e vendas.
“Desta forma, os usuários manterão seus ativos mais protegidos, pois apenas uma carteira vai interagir com sites externos e troca de criptomoedas. Se um cibercriminoso conseguir acessar a carteira da exchange por meio de qualquer ataque no site externo conectado a ele, a outra permanecerá segura”, explica.
Outra medida aconselhada por Falchi é sempre fazer um teste de transação, que consiste em mandar um valor mínimo para o endereço com o qual irá fazer a transação.
“No caso de a transação ser direcionada para uma carteira falsa, será mais fácil detectar o engano e arcar com o menor dos prejuízos”, explica.
Cartão de crédito pode ser um aliado
Marcos Parra, diretor comercial de segurança da informação da Think IT, recomenda que as compras sejam em corretoras conhecidas e confiáveis e ressalta que o uso do cartão de crédito ou débito é o meio de pagamento mais seguro.
“Os cartões de crédito e débito são mais seguros para transações de criptoativos porque podem ter autenticação de dois fatores para impedir fraude, podem gerar reembolso em caso de um golpe, tem limite de transação para limitar possíveis perdas e dão maior controle, já que o consumidor pode cancelar a qualquer momento um cartão”, afirma Parra.
Pense em uma carteira de hardware
Danilo Barsotti, CTO da Idwall, afirma que uma das principais medidas de segurança que os consumidores devem observar é a autenticidade da corretora ou do prestador de serviços.
“É fundamental verificar se a plataforma é legítima e possui um histórico confiável. Pesquisar informações sobre a empresa, como sua localização e histórico, pode ajudar a determinar sua legitimidade”, diz.
Além disso, recomenda que o consumidor considere a aquisição de uma carteira de hardware para proteger suas criptomoedas. “São opções extremamente seguras para armazenamento a longo prazo”, aponta.
Principais golpes e fraudes
Os especialistas em segurança cibernética elencaram os principais golpes e fraudes que podem ocorrer no mercado de criptomoedas nessa Black Friday:
- Golpes em phishing: os golpistas enviam e-mails ou mensagens de texto falsos que parecem ser de empresas legítimas, solicitando informações pessoais dos consumidores, como senhas, endereços de carteira ou chaves privadas.
- Golpes de engenharia social: os golpistas enganam os consumidores para que eles compartilhem suas informações pessoais ou façam uma transação fraudulenta.
- Golpes via malware: os golpistas distribuem malware que rouba informações pessoais, credenciais bancárias e credenciais de acesso dos consumidores ou que permite que eles controlem remotamente os dispositivos das vítimas.
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