Token do Ronaldinho Gaúcho desaba 87% em apenas 3 dias no mercado

Falha de segurança e acusações de insider trading custou caro aos investidores do projeto do ex-craque da Seleção
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Foto: Reprodução

O token oficial do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, Ronaldinho Coin (STAR10), já desabou 87% desde sua máxima histórica registrada no início da segunda-feira (3), quando chegou a valer US$ 0,38.

Nesta manhã de quinta-feira (6), o ativo é negociado a US$ 0,05, com queda de 17% nas últimas 24 horas, segundo dados do Coingecko.

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Lançado no último domingo (2), o token criado na BNB Chain chegou ao mercado com uma falha grave de segurança em seu contrato inteligente que dava aos criadores o poder de queimar os tokens de qualquer detentor sem restrições. O entusiasmo rapidamente deu lugar à decepção, com o token desabando até 50%.

Mas o problema não parou por aí. No mesmo dia, o projeto sofreu a acusação de insider trading. Uma empresa de análise de blockchain, a Onchainlens, identificou que uma única carteira lucrou quase US$ 5 milhões após gastar apenas US$ 29.247 na compra de tokens, enquanto a plataforma de copy-trading cripto lmk.fun destacou que o lançamento do token foi “dominado por early snipers”.

O histórico cripto de Ronaldinho

O astro brasileiro do futebol já esteve envolvido em diversos empreendimentos cripto.

O jogador lançou seu primeiro token, RON, na plataforma P00LS em 2022, mas o projeto não conseguiu atrair grande adesão. No mesmo ano, ele promoveu o World Cup Inu, um memecoin lançado antes da Copa do Mundo FIFA de 2022 no Catar.

Como muitos projetos cripto apoiados por celebridades, o token teve um aumento inicial de valor, seguido por uma queda drástica.

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Em 2023, ele compareceu à CPI das Pirâmides Financeiras para negar qualquer envolvimento no esquema de pirâmide “18kRonaldinho”, alegando que sua imagem foi usada sem consentimento. O esquema prometia retornos diários de 2%, mas acabou colapsando, resultando em um processo de US$ 61 milhões.