Imagem da matéria: Pioneira no Brasil, Teresina vai Usar Blockchain para Gestão do Transporte Público
Prefeitura de Teresina quer usar Blockchain para gerir o transporte público municipal. (Foto: Renato Bezerra/ASCOM)

Os usos do Blockchain ainda são incertos, mas já existem tentativas de aplicação até mesmo em políticas públicas. A cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, anunciou que vai empregar essa tecnologia para administrar o transporte público municipal.

O projeto, considerado pioneiro no mundo, é promovido pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan) e pela Agenda 2030.

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O objetivo é usar o Blockchain para armazenar todas as informações relativas ao transporte público, como relatórios de viagem, ordens de serviço, entre outros registros.

“A administração municipal já faz esse monitoramento, mas buscamos algo mais tecnologicamente evoluído. Então elaboramos uma proposta que pudesse melhorar o transporte público na sua gestão”, ressaltou a coordenadora da Agenda 2030 em Teresina, Gabriela Uchoa, para o site da prefeitura da cidade.

A ação conta com apoio ainda da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, da Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de sua Escola de Governo Aberto, e da Fundação Hyperledger, focada no desenvolvimento de projetos de Blockchain.

Com o projeto, Teresina será a cidade pioneira no uso do Blockchain para gestão do transporte público. “A ideia é que se crie um comitê de co-gestão e monitoramento desses dados e validação deles e toda essa parte de funcionamento que envolve o transporte coletivo seja monitorado através do sistema Blockchain”, completa Gabriela.

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Apesar dos planos, ainda não há uma data prevista para que a ação comece a ser testada na prática no transporte público da capital piauiense.

Múltiplas possibilidades do Blockchain

Além de Teresina, outros governos mundo afora têm estudado formas de empregar a tecnologia para aperfeiçoar as políticas públicas.

Um caso emblemático é o da Estônia, ex-república soviética que entrou para a União Europeia em 2004 e que é chamada de “Nação Blockchain”, por ser uma das referências em estudos e aplicação dessa tecnologia.

O país usa o sistema para garantir a segurança de dados do governo, como registros médicos, legais e policiais. Tudo isso depois de ter sido alvo de um grande ataque cibernético, em 2007.

A edição de maio da revista Época Negócios trouxe um especial de 25 páginas sobre Blockchain e seus impactos na sociedade. Suas aplicações chegariam até mesmo aos sistemas político e jurídico, além dos usos já conhecidos no mercado financeiro e em políticas públicas.

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