A Samsung anunciou nesta quinta-feira (13) que seus smartphones Galaxy com carteiras de criptomoedas (Samsung Blockchain Wallet) agora podem receber ativos diretamente das carteiras físicas Ledger Nano S e Ledger Nano X. De acordo como o comunicado, a atualização torna mais fácil receber fundos de terceiros armazenados em carteiras frias (offline).
A novidade, a Samsung descreveu como novas experiências móveis com tecnologia de segurança avançada. “Ao fornecer suporte para carteiras de hardware não estamos oferecendo aos nossos clientes apenas uma solução aprimorada, mas também um nível totalmente novo de segurança”, disse em uma entrevista Woong Ah Yoon, vice-presidente da divisão de blockchain da Samsung, relatou o Coindesk também nesta quinta.
Yoon acrescentou que a divisão planeja expandir o suporte para mais carteiras da modalidade e arriscou ao dizer que a carteira da Samsung não é nem fria (cold wallet) nem quente (hot wallet), e que fica no meio termo. Disse também, que o número de usuários das carteiras blockchain Galaxy dobraram nos últimos sete meses. Sem citar números, ele concluiu que esses usuários mantêm “centenas de milhões de dólares em ativos sob gestão”.
A carteira Samsung, lançada com Galaxy S10 em 2019, oferece desde então o suporte para criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, e também para tokens ERC e TRC, diz a nota. A solução, que é o app Blockchain Keystore integrado ao aparelho, permite também que os usuários explorem aplicativos descentralizados que usam a tecnologia blockchain para autenticar a troca de ativos digitais.
Ainda segundo a nota, a Samsung diz que a inovação só pode acontecer por meio de uma abordagem aberta e colaborativa, como vem ocorrendo com sua divisão blockchain focada em kit de softwares (SDK na sigla em inglês).
“Os desenvolvedores podem criar DApps (aplicativos descentralizados) que geram, armazenam e gerenciam contas de blockchain facilmente e processam transações com APIs dedicadas a cada sistema de registro. Ele também fornece APIs que permitem aos DApps assinar com segurança para transferências de ativos virtuais usando carteiras de hardware de terceiros”, concluiu.