Imagem da matéria: Gigante de fabricação de processadores culpa criptomoedas por queda na receita
(Foto: Shutterstock)

A segunda maior fabricante de processadores de Taiwan, United Microelectronics Corporation (UMC), culpou as criptomoedas depois de amargar uma queda de aproximadamente 10% na receita do quarto trimestre de 2018, conforme relatório divulgado na terça-feira (29).

A empresa alega a desaceleração da demanda por criptomoedas em 2018 como principal motivo da queda na receita. Menos demanda representa menos necessidade de mineração, o que diminui a procura por hardwares e, consequentemente, processadores.

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Bitmain e Bitfury, por exemplo, dependem de ambas fabricantes para montar seus dispositivos de mineração.

Este foi o mesmo motivo alegado, há poucos dias, pela sua concorrente direta, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company Limited (TSMC), segundo a CCN.

Falando sobre as perspectivas para 2019, Jason Wang, copresidente da UMC, disse:

“Prevemos uma desaceleração adicional na demanda dos clientes devido a uma perspectiva mais branda do que a esperada nos smartphones, bem como à queda das cotações das criptomoedas”.

Wang também falou que o progresso da empresa fez com que ela estivesse preparada para suportar “ventos contrários”, conforme mostrou o site em reportagem nesta quarta-feira (30).

Dificuldades e criptomoedas

Ao contrário do ano de 2017, quando a atividade de mineração esteve em seu auge, o péssimo ano de 2018 para o mercado das criptomoedas continua sendo usado como principal motivo no fechamento de mineradoras.

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Há poucos dias a Giga Watt, empresa de mineração de bitcoin nos Estados Unidos que vinha pelejando para se manter, encerrou suas atividades.

A mineradora até que tentou se manter depois do pedido de concordata em um tribunal de Washington em novembro do ano passado quando declarou sua falência. Persistiu, porém, sem sucesso.

Pouco antes, em 16 de janeiro, a Bitmain, depois de ter investido milhões, encerrou suas atividades na antiga usina de energia da Alcoa em Rockdale, no Texas, o que seria a maior mineradora de criptomoedas dos Estados Unidos.

Todos os funcionários que estavam engajados na nova mineradora foram, então, demitidos, inclusive do setor de Engenharia e Recursos Humanos. De 7.000 a 8.000 novos equipamentos de mineração já aguardavam por instalação.

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Na ocasião, um porta-voz da empresa disse que o projeto poderia ser retomado a qualquer momento, mas em pequena escala devido a empresa saber agora qual o tamanho adequado do negócio com base nas condições do mercado.


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