A Polícia Federal (PF), juntamente a Polícia Civil do Amapá, prendeu na última terça-feira (3) o suposto megainvestidor foragido da justiça Thiago da Silva Rocha, investigado desde de 2022 por usar as criptomoedas como isca para aplicar um golpe de R$ 30 milhões em várias vítimas, incluindo familiares.
Segundo informações do site Metrópoles, Rocha, que ficou conhecido como ‘magnata fake dos bitcoins’, foi detido dentro de uma aeronave no Aeroporto Internacional de Macapá e posteriormente encaminhado ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval.
Quando o golpe veio à tona, descobriu-se que Rocha começou seu plano participando de eventos organizados pela alta sociedade de Brasília e fazendo amizades com médicos, advogados, empresários e servidores públicos, afirmando que era possível ter lucro mensal de 3% em investimentos cripto.
No entanto, após o negócio começar a ruir, como ocorre com toda pirâmide, os clientes de Rocha deixaram de receber seus ‘dividendos’ e começaram a pedir o dinheiro investido. Após isso, Thiago nunca mais foi visto ou encontrado pelas vítimas, espalhadas em vários estados, como Minas Gerais, Acre e Goiás.
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“Ficamos completamente desestruturados financeira e psicologicamente”, disse uma das vítimas do golpe na época, que afirmou ter colocado R$ 300 mil no negócio.
Rocha também se aproximou da família de um trader para aplicar o golpe. Acostumadas a negociar no mercado financeiro tradicional, as pessoas foram convencidas a retirar todas as aplicações financeiras usadas para operar no mercado de renda variável e repassá-las ao suposto trader.
Rocha chegou a ficar com a senha de várias contas e controlar o montante de aproximadamente R$ 1 milhão.
Rocha também enganou os próprios familiares, como uma ex-cunhada que perdeu R$ 440 mil após ser convencida a investir no negócio fraudulento.
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