Estátua do misterioso fundador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, esculpida por Reka Gergely e Tamas Gilly e instalada em Budapest, na Hungria
Estátua de Satoshi Nakamoto instalada em Budapest, na Hungria (Foto: Shutterstock)

Mais de 13 anos após o lançamento do Bitcoin, uma pergunta ainda persiste: quem é Satoshi Nakamoto, o anônimo criador da primeira e maior criptomoeda do mundo?

Muitos tentaram e fracassaram em encontrá-lo ao longo dos anos, mas um documentário planeja explorar o fenômeno mais uma vez com um novo filme financiado por uma plataforma desenvolvida no Avalanche.

Publicidade

Na terça-feira (16), a produtora White Paper Films e o diretor Chris Cannucciari anunciaram que pretendem arrecadar fundos para filmar “I Am Not Satoshi”, um documentário de longa-metragem que visa fornecer um olhar completo sobre a busca. Cannucciari é o diretor do documentário “Banco ou Bitcoin” de 2016.

“I Am Not Satoshi” vai destacar a busca mundial por Satoshi, que sumiu logo após o lançamento do Bitcoin e que, desde então, não se ouve falar.

O filme irá compartilhar algumas teorias de pesquisadores sobre a pessoa (ou grupo de pessoas) por trás do pseudônimo, mas também irá explorar por que alguns acreditam que Satoshi deve permanecer anônimo.

“O filme se baseia nas palavras dos primeiros adeptos do Bitcoin, jornalistas e mentores de Satoshi para nos guiar pelo mistério”, disse Cannucciari em um comunicado.

Publicidade

“Especialistas e testemunhas vão nos ajudar a entender os acontecimentos antes e após o desaparecimento de Satoshi. Nosso objetivo é contar essa história antes que se torne um mito.”

O filme será financiado pela plataforma de investimentos Republic, no Avalanche, usando a estrutura de “oferta de financiamento de filme” (do inglês “Film Finance Offering” ou FFO) desenvolvida pelo Ava Labs.

Apoiadores poderão adquirir tokens para ajudar a trazer o filme à vida e o Ava Labs espera que outros cineastas usem a plataforma para financiar seus próprios projetos futuros.

Financiamento na Web3

“I Am Not Satoshi” marca as primeiras iniciativas do Avalanche no crescente mundo cinematográfico Web3 conforme tokens e NFTs colecionáveis são usados para ajudar a financiar o desenvolvimento de filmes.

Publicidade

Avalanche é uma rede criada para aplicações descentralizadas (dApps), jogos e NFTs, que se encaixa no grupo de blockchains consideradas possíveis “Ethereum killers”.

Decentralized Pictures e FF3 estão entre as plataformas que surgiram para usar a tecnologia Web3 para auxiliar cineastas.

O futuro documentário “Ethereum: The Infinite Garden” foi financiado por meio de uma venda de tokens enquanto uma adaptação de longa-metragem do livro “The Infinite Machine”, de Camila Russo, foi financiado via venda de NFTs.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

prenda a ganhar dinheiro com Cripto
Você pode ter acesso a um curso exclusivo com os maiores especialistas em cripto para aprender os fundamentos e as técnicas que te ajudam a navegar nas altas e baixas do mercado. Garanta sua vaga aqui!

VOCÊ PODE GOSTAR
Evento criptomoedas Token2049 Dubai

BlackRock ressalta “força total” dos ETFs e Goldman Sachs aponta futuro promissor para setor de criptomoedas

Durante a conferência, em Dubai, os executivos das gigantes das finanças destacaram o papel dos ETFs e a importância da regulamentação para impulsionar a indústria cripto
carteira de criptomoedas hardware ledger

Ledger alerta sobre cartas físicas fraudulentas enviadas por golpistas para roubo de frases-semente

A fabricante de carteiras de criptomoedas não explicou como os golpistas obtiveram os endereços físicos dos usuários, diz site
Imagem da matéria: Reino Unido quer proibir compra de criptomoedas com cartão de crédito

Reino Unido quer proibir compra de criptomoedas com cartão de crédito

O órgão regulador financeiro do Reino Unido também cogita vetar plataformas de empréstimos e financiamentos em criptoativos
pessoas rodeiam bitcoin gigante

OP_RETURN: Entenda a proposta que reacendeu o debate sobre os limites do Bitcoin

Mudança no uso do OP_RETURN pode ampliar o papel da rede para além das transações financeiras, mas levanta preocupações sobre desvio de propósito