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O brasileiro que ficou milionário com Dogecoin e foi parar no The New York Times

Glauber Contessoto investiu todo o dinheiro que tinha na criptomoeda meme adotada por Elon Musk

por Saori Honorato
22 maio, 2021 15:07
Imagem da matéria: O brasileiro que ficou milionário com Dogecoin e foi parar no The New York Times

Brasileiro Glauber Contessoto virou rico investindo em um meme (Foto: Reprodução/Instagram)

“Está acordada? Seu filho é oficialmente um milionário. Eu venci”, escreveu para a mãe o brasileiro criado nos Estados Unidos Glauber Contessoto por mensagem na manhã do dia 15 de abril — data em que seus investimentos na criptomoeda Dogecoin o transformaram em um homem rico.

“Te amo, mãe. Podemos começar a procurar casas que você gosta”, continuou contando a Neusa Alves Pereira, 53 anos, que trabalha limpando casas em uma pequena cidade do Estado de Maryland desde 1994 quando deixou Maringá, no Paraná, com a família. 



Contessoto, 33 anos, usou US$ 220 mil para comprar pouco mais de 5 milhões de Dogecoin em 5 de fevereiro. Naquele momento, cada token valia US$ 0,045. Em apenas dois meses a moeda nascida como uma piada decolou e no dia 15 de abril, ele se tornou milionário. Mais do que isso: virou capa do caderno de negócios do jornal The New York Times.

“Naquele momento eu fui para o céu, porque ele conseguiu. Se alguma vez na vida eu tive um sentimento de completa realização foi naquele dia”, disse Neusa.

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Em conversa com a reportagem, Contessoto mostrou o seu saldo naquele momento no aplicativo Robinhood que confirma US$ 2.110.172,35 em conta. Em real, a fortuna é de pouco mais de R$ 11 milhões.

“Eu amo minha mãe demais. Ela trabalha até hoje limpando casas, eu só quero que ela possa descansar. Meu pai, quando viu a notícia, me perguntou se era fake news”, disse em um português sem sotaque apesar dos anos no exterior.



O fenômeno dos chamados investidores de memes é tão forte que Contessoto vai virar personagem de um documentário do Netflix. Ele pediu para marcar a entrevista com o Portal do Bitcoin no momento em que a equipe de filmagem estava presente para sua primeira entrevista em português.

O início dos investimentos

O brasileiro, que hoje mora em Los Angeles e trabalha como produtor musical, começou a investir em 2019 quando descobriu o aplicativo Robinhood. Na época, ele conseguiu fazer o dinheiro guardado dobrar investindo em ações de companhias como Tesla e Uber.

As criptomoedas só foram entrar no radar do Glauber no início de 2021. Depois do boom das ações da GameStop, ele criou uma conta no Reddit para descobrir novos investimentos e foi assim que ele chegou na Dogecoin.

Na primeira vez, ele investiu US$ 40 em Doge só para testar. No dia seguinte, o preço da moeda foi de US$ 0,01 para US$ 0,08. “Na primeira semana de fevereiro eu ficava o dia inteiro só estudando o preço da Dogecoin. Quando eu vi que ela bateu a mínima de US$ 0,04, eu tinha certeza que não ia cair mais que isso”, contou.



O empurrão final para ele investir tudo veio no dia 4 de fevereiro, quando Elon Musk fez uma série de tweets sobre a criptomoeda. Naquele dia, o empresário disse aos 54 milhões de seguidores coisas como a “Dogecoin é a criptomoeda do povo” e “nem altas ou baixas, apenas DOGE”.

Dogecoin is the people’s crypto

— Elon Musk (@elonmusk) February 4, 2021

“Aquilo foi a última coisa que eu precisava para ter certeza”. No dia 5 de fevereiro, vendeu as ações que tinha, tirou todo o dinheiro que podia de seus dois cartões de crédito, além de pegar dinheiro emprestado da mãe e da tia para comprar tudo em Dogecoin.

Apesar de ser oficialmente um milionário, Contessoto trabalha todo dia, vive de aluguel e dirige um Toyota Corolla 2004 caindo aos pedaços (veja o vídeo abaixo). Ele não converteu nenhuma Dogecoin em dólar até o momento, e só vai tirar 10% da fortuna daqui um ano.

Apesar de saber dos riscos, ele não tem medo que a moeda caia. “Quando eu entrei nisso, eu já tinha prometido a mim mesmo que eu não iria tirar nada por um ano inteiro”.

Quando a Dogecoin caiu no dia 22 de abril, Contessoto deixou de ser milionário por um breve momento. Mesmo assim, ele continuou firme e quando a criptomoeda bateu a máxima histórica de US$ 0,73 em dia 8 de maio, a sua fortuna chegou a US$ 2,9 milhões.



“Quando o preço cai, deixa cair porque vai subir depois. O problema é que as pessoas não têm paciência, caiu um pouquinho e já se desesperam. Eu sempre falo: segura. Se cair, quer dizer que está à venda e eu compro mais barato”.

Ele também quer esperar esse tempo para evitar que 40% do lucro seja taxado pelo governo. Se ele vender suas criptomoedas daqui um ano, o imposto cai para 15%.

milionário Dogecoin
Brasileiro virou notícia no The New York Times no dia 14 (Reprodução/Instagram)

Terra estrangeira

Criar dois filhos pequenos em um país estrangeiro foi difícil e o dinheiro sempre foi um problema. Por isso, a mãe de Glauber admite que ficou com o coração apertado quando o filho investiu todas as economias em uma criptomoeda meme inspirada em um cachorro.

“Naquela época, ele disse que sabia o que estava fazendo e que era para eu confiar, mas eu tinha certeza que ele ia conseguir. Eu só orei para que tudo desse certo”, disse Neusa. E apesar do alto risco, tudo saiu melhor que o planejado. 

Desde que o brasileiro chegou nos Estados Unidos, quando tinha 6 anos, ele sempre trabalhou duro. “Eu sempre quis ser milionário, mas achava que o dinheiro viria como artista, fazendo músicas”, disse.

Cinco anos atrás, Contessoto vivia sem um tostão no bolso, dormindo nos sofás dos amigos assim que se mudou para Los Angeles.



A mãe dele conta que o período foi muito difícil para o filho. “Às vezes ele me mandava mensagem pedindo uns 50 dólares, e eu sabia que ele não tinha dinheiro, não porque ele gastou, mas porque realmente tinha acabado. Como mãe, ver ele naquela situação me doía muito“, explica.

Glauber conseguiu o primeiro emprego formal como produtor audiovisual para uma gravadora em 2018, e assim começou a fazer uma poupança. “Tudo que ganhava eu guardava, só usava meu dinheiro para pagar aluguel e comida”.

Dogecoins intactas

De acordo com o Glauber, ele só vai gastar suas Dogecoins agora se fosse para comprar um Tesla. “Quando sair a mensagem do Elon Musk falando que vai vender os carros por Dogecoin, eu vou ser o primeiro na fila”.

No futuro quando ele pegar parte do dinheiro, o brasileiro quer abrir a própria companhia de música e ser empresário de artistas. Ele também quer continuar produzindo conteúdo no YouTube. Atualmente, o seu canal The Dogecoin Millionaire está decolando, e seus vídeos publicados na última semana já batem mais de 100 mil visualizações.

Por fim, ele deixa o alerta para aqueles que se inspiram com a sua história não fazerem o que ele mesmo fez: “Eu não sou um consultor de finanças. Não compre mais do que você pode perder e conheça muito bem os seus riscos”.



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