“Não vamos parar com o serviço de staking”, afirma CEO da Coinbase

De acordo com Brian Armstrong, o serviço de staking da corretora corresponde a cerca de 3% da receita líquida da empresa
CEO da corretora de criptomoedas Coinbase, Brian Armstrong, participa de palestra

(Reprodução)

A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos EUA, vai continuar a  oferecer seu serviço de staking mesmo enfrentando ações tanto de reguladores federais quanto estaduais. A afirmação veio do CEO da empresa, Brian Armstrong, durante sua participação na Bloomberg Invest Conference na quarta-feira (07) em Nova York.

“Não vamos encerrar nosso serviço de staking. Repito, à medida que esses processos judiciais se desenrolam, é realmente um negócio normal”, disse Armstrong, segundo uma publicação do Coindesk.

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Staking é o depósito remunerado nas criptomoedas, uma forma de renda passiva, onde o investidor deixa uma quantidade de ativos bloqueados por um período para obter ganhos, além de a atividade ajudar na segurança da rede. Sobre isso, Armstrong observou que o serviço de staking da corretora corresponde a cerca de 3% da receita líquida total da Coinbase.

Os comentários de Armstrong ocorrem em meio a um processo da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) aberto na última terça-feira (6) contra a Coinbase por uma série de violações, incluindo alegações de que a empresa vendeu valores mobiliários não registrados, pois não seria registrada como uma casa de câmbio, câmara de compensação e corretora.

O processo também rotulou os produtos de staking oferecidos pela Coinbase como títulos não registrados — bem como uma série de tokens negociados na plataforma.

A exchange levou a SEC a tribunal por causa de sua chamada petição de regulamentação que pede regras mais claras sobre criptoativos, argumentando que a indústria foi sufocada pela abordagem regulatória da agência.

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Também na terça-feira,Armstrong destacou essa mensagem no Twitter e sinalizou que a exchange está preparada para se defender.

“Em vez de publicar um livro de regras claro, a SEC adotou uma abordagem de regulamentação por aplicação que está prejudicando a América”, disse. “Então, se precisamos nos valer dos tribunais para obter clareza, que assim seja.”