Maior eficiência na mineração de bitcoin. Isso é o que promete a tecnologia desenvolvida pela GMO Internet, uma gigante de TI do Japão, que lançou recentemente a primeira mineradora do mundo baseada num chip de 7 nanômetros.
A inovação foi apresentada no início do mês durante uma coletiva de imprensa na qual a GMO explicou sobre o funcionamento desse dispositivo de apenas 7nm que irá alimentar a nova mineradora B2.
De acordo com a GMO, esse circuito integrado específico para aplicações (ASIC – sigla em inglês) vai introduzir mais potência de hashing na mineração de bitcoin, tendo em vista que ele vai reduzir teoricamente o consumo de energia.
Esse ponto é bastante interessante para as mineradoras em busca de retorno sobre seu investimento. A redução de consumo de energia elétrica pode representar maior eficiência no trabalho dos mineradores de moedas criptografadas.
Yuji Nakamura, repórter da Bloomberg, havia twitado no dia da coletiva, que o B2 fornecerá uma taxa de hash de 24TH/s, com consumo de energia de 1.950W por unidade — que decompõe em 81W por 1 TH/s.
https://twitter.com/ynakamura56/status/1003908868114509824?ref_src=twsrc%5Etfw&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.financemagnates.com%2Fcryptocurrency%2Fnews%2Fgmo-wants-bigger-piece-mining-pie-unveils-new-b2-miner%2F
O avanço pode desbancar o Bitmain’s Antminer S9, atual líder de mercado, que oferece 14TH/s com um consumo de energia de cerca de 1.300W.
Como na vida tudo tem um preço, não seria diferente com essa inovação. O interessado terá de desembolsar US$ 1.999 dólares. Isso comparado com os US$ 837 dólares para se ter o Antminer S9, pode parecer um alto investimento para alguns mineradores.
O preço, contudo, será ajustado mensalmente de acordo com a demanda. Além do minerador economizar até 20% no consumo de energia, o custo do equipamento de rede pode ser reduzido a um quinto, segundo informações da revista japonesa Huaquiang.
Masatoshi Kumagai, CEO da GMO internet, não deixou dúvidas de que a empresa planeja se tornar líder de mercado e afirmou:
“Eu respeito o Bitmain, mas vamos cobri-los”.
Kumagai revelou que a empresa “investiu no desenvolvimento deste produto cerca de 10 bilhões de ienes”.
Novidade esperada
O pequenino dispositivo já estava sendo esperado há tempos. Em setembro do ano passado, a empresa japonesa havia anunciado seus planos para iniciar operação de mineração de bitcoins com chips semicondutores de 7 nanômetros.
Até então não existiam chips desse tamanho para serem comercializados. Apesar de ter sido projetado no Japão, o chip ASIC foi fabricado em Taiwan e representa uma virada de jogo dentro da indústria da mineração de moedas criptografadas.
Os semicondutores são muito pequenos em comparação com os convencionais de 16nm, mas contêm 20 bilhões de transistores capazes de permitir muitos dispositivos a executar cálculos mais complexos.
Em setembro, os detalhes sobre essa tecnologia que hoje deixou de ser apenas uma expectativa foram divulgados. Naquele período, a Samsung estava investindo bilhões para a fabricação de 10nm e 7nm.
Antes mesmo de fazer esse anúncio de lançamento na última terça-feira, a GMO já havia apresentado o B2, afirmando que pré-encomendas começarão em 6 de junho e os embarques a seguir em outubro. A surpresa, contudo, talvez tenha sido a grande inovação numa pequena extensão de “nanos” por trás do funcionamento desse B2.
Entenda como funciona a mineração:
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