Imagem da matéria: “Metaverso é um videogame malfeito”, diz chefe da Xbox
Avatar do Mark Zuckerberg no metaverso da Meta (Imagem: Meta)

O CEO da unidade de jogos da Microsoft jogou água no projeto metaverso da Meta (ex-Facebook), descrevendo-o como “um videogame mal feito”.

Phil Spencer, falando na conferência WSJ Tech Live, anunciou na quarta-feira (26) uma visão menos entusiasmada da qualidade do projeto em comparação com os videogames modernos.

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Ele disse que “os criadores de videogames têm uma capacidade incrível de construir mundos atraentes nos quais queremos passar o tempo”, fazendo referência a ambientes de jogos como os do Minecraft. “Para mim, construir um metaverso que parece uma sala de reuniões não é onde quero passar a maior parte do meu tempo.”

O executivo não descartou totalmente o futuro do metaverso, mas acha que será muito diferente da oferta atual da Meta.

“Existem modelos de engajamento onde você pode realmente ter interações produtivas e fazer coisas em espaços virtuais 3D, e acho que eles vão se parecer muito mais com videogames do que alguns dos modelos que vemos hoje”, acrescentou. , referindo-se a como o trabalho no metaverso poderia ser conduzido.

Spencer sente que haverá uma transferência significativa de habilidades entre as empresas que criam o metaverso e a indústria de jogos: “Vamos aprender com o que os videogames fizeram”.

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Palmer Luckey, que atualmente lidera a empresa de tecnologia de defesa Anduril Industries, teve palavras ainda mais fortes sobre o projeto da Meta ao falar no mesmo evento, dizendo: “Não é divertido, não é bom”.

Luckey não é estranho aos mundos virtuais, tendo fundado o Occulus Rift aos 19 anos.

As ambições do metaverso da Meta

Infelizmente para Meta, a alegação de Luckey parece ter alguma substância.

A equipe do metaverso Horizon Worlds, por exemplo, foi repreendida por mal usar a plataforma, apesar de ser encorajada a fazê-lo, de acordo com reportagem do portal The Verge.

Um memorando interno vazado do vice-presidente do Metaverse, Vishal Shah supostamente dizia “Por que não amamos tanto o produto que construímos? Por que não o usamos o tempo todo?”

O vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple, Greg Joswiak, juntou-se aos críticos, dizendo que o metaverso é “uma palavra que nunca usarei” enquanto também conversava no WSJ Tech Live.

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O projeto de paixão da Meta pode ter mais com o que se preocupar do que apenas palavras duras. Parece que a lucratividade pode estar muito distante para o projeto titular da empresa.

A empresa revelou ontem que sua divisão de metaverso Reality Labs perdeu mais de US$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre de 2022, um salto acentuado em comparação com US$ 2,63 bilhões no mesmo período do ano passado.

*Traduzido com autorização do Decrypt

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