A morte do Papa Francisco na segunda-feira de Páscoa provocou uma onda de atividade nos mercados de criptomoedas e plataformas de previsões, à medida que traders e apostadores buscavam lucrar com o acontecimento.
LUCE, uma memecoin baseada na Solana e batizada com o nome do mascote em desenho animado do próximo Ano Santo do Vaticano em 2025, subiu cerca de 45% no dia, segundo dados do CoinGecko.
O token está sendo negociado a US$ 0,013 e viu seu volume diário de negociações saltar para US$ 60,27 milhões, ante os US$ 5 milhões do dia anterior à divulgação da morte do pontífice.
Apesar de alertas de que não tem nenhuma afiliação oficial, a LUCE atraiu aproximadamente 44.800 detentores. Ainda assim, permanece cerca de 95% abaixo de sua máxima histórica de US$ 0,30 registrada em novembro.
Apostas sobre o conclave
Na tradição católica romana, quando um papa morre ou renuncia, os cardeais se reúnem para eleger o sucessor por meio de uma votação secreta, conhecida como conclave papal.
Como resultado, surgiram mercados de apostas em torno da sucessão papal. Na plataforma Myriad Markets, operada pela empresa-mãe da Decrypt, a Dastan, os apostadores colocam o cardeal italiano Pietro Parolin na liderança, com 37% de probabilidade.
Em seguida, aparece o cardeal filipino Luis Antonio Tagle com 27%, enquanto 34% das apostas se concentram em outros nomes não especificados.
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O conclave será convocado dentro das próximas três semanas para escolher o novo líder dos 1,4 bilhão de fiéis da Igreja Católica.
Nascido na Argentina, Jorge Mario Bergoglio adotou o nome Francisco em 2013, quando foi eleito, tornando-se o primeiro papa não europeu em cerca de 1.300 anos.
Quando jovem, Bergoglio trabalhou como segurança em uma boate em Buenos Aires. Aos 36 anos, já liderava a congregação jesuíta da Argentina. Ele morreu aos 88 anos, após sofrer um AVC e colapso cardiovascular.
Durante seu papado, Bergoglio foi um crítico vocal dos excessos tecnológicos.
No final de 2023, ele descreveu a inteligência artificial como “a aposta mais arriscada do nosso futuro” e defendeu que ela fosse desenvolvida para “servir ao melhor potencial da humanidade”.
No ano passado, Bergoglio condenou o uso da IA na guerra, dizendo: “Nenhuma máquina deveria jamais decidir tirar a vida de um ser humano”.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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