O Bitcoin ensaiava uma recuperação na quinta-feira (6), retornando para US$ 99 mil e flertando com o importante nível de US$ 100 mil. Porém, os gráficos desta sexta-feira (7) indicam que a retomada de preço aos patamares mais altos pode levar mais tempo.
O BTC é negociado nesta manhã a US$ 97.343, enfrentando uma queda de 1,7% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko. Neste ritmo, a criptomoeda líder do mercado já acumula perdas de 6,5% na semana.
Com os consecutivos dias de queda, a perspectiva do mercado cripto segue incerta em meio a fatores macroeconômicos que afetam os mercados globais e repercutem no setor, como a “guerra de tarifas” dos EUA contra China, México e Canadá. Além disso, investidores se frustraram com a lentidão da administração Trump na criação da aguardada proposta de reserva estratégica de Bitcoin.
Nesta sexta-feira, o mercado também vai ficar de olho no relatório de empregos não agrícolas (NFP) dos EUA, que trará mais detalhes sobre o estado do emprego em janeiro. As estimativas acompanhadas pelo FXStreet apontam para uma desaceleração na criação de vagas, com projeção de 170 mil novas contratações, abaixo das 256 mil registradas em dezembro, segundo o CoinDesk.
A taxa de desemprego deve permanecer estável em 4,1%, enquanto os ganhos salariais médios devem subir 0,3% no mês, mantendo o mesmo ritmo de dezembro.
“À medida que nos aproximamos da divulgação do relatório de empregos não agrícolas desta noite, o sentimento do mercado segue cauteloso”, escreveram os analistas da QCP Capital. “O mercado continua observando interesse em opções de venda de BTC para 28 de fevereiro de 2025 a US$ 80 mil e para 21 de fevereiro de 2025 a US$ 90 mil, refletindo a persistente cautela, apesar do viés ainda favorecer as opções de compra.”
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