Manhã Cripto: Bitcoin sobe 4,4% e atinge novo recorde de US$ 97,8 mil

Com a nova máxima histórica, a expectativa dos investidores de ver o Bitcoin alcançar US$ 100 mil está mais forte do que nunca
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Foto: Shutterstock

O foguete do Bitcoin (BTC) parece estar sem freio à medida que a criptomoeda quebra recorde atrás de recorde. Nesta quinta-feira (21), o Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica de US$ 97.836, com ganhos de 4,4% nas últimas 24 horas.

Neste ritmo acelerado de alta, cresce entre os investidores a expectativa de que a principal criptomoeda do mercado alcance a marca de US$ 100 mil a qualquer momento, enquanto diversos analistas apostam que o BTC tem potencial para atingir esse patamar ainda neste ciclo.

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No mercado de derivativos, a valorização do Bitcoin surpreendeu os traders que apostavam na queda da moeda, provocando para esse grupo uma liquidação de US$ 172 milhões nas últimas 24 horas, conforme dados da CoinGlass.

Outro ponto que chamou atenção foi o fato de os contratos futuros de Bitcoin terem ultrapassado a marca de US$ 100.000 na plataforma Deribit, onde o ativo foi negociado durante a madrugada com um prêmio de quase 5% em relação ao preço à vista.

Os contratos futuros de BTC com vencimento em 28 de março estavam sendo negociados a US$ 101.992, enquanto o preço à vista do BTC girava em torno de US$ 97.200, segundo dados da Deribit e do CoinDesk.  

Outro dado de destaque é que os ETFs de Bitcoin à vista superaram a marca de US$ 100 bilhões em valor líquido total na quarta-feira (20), impulsionados pela valorização da criptomoeda.

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De acordo com dados da Sosovalue, os ativos mantidos pelos 12 ETFs de Bitcoin negociados nos EUA chegaram a US$ 100,5 bilhões, o que representa cerca de 5,4% de toda a capitalização de mercado do Bitcoin.

O IBIT, ETF da BlackRock, é o grande líder do setor com US$ 45,4 bilhões em ativos líquidos; o GBTC da Grayscale fica em segundo lugar, com US$ 20,6 bilhões. 

O recorde foi alcançado após os ETFs registrarem uma entrada líquida conjunta de US$ 773 milhões ontem, somando-se aos US$ 837 milhões captados na segunda-feira — números que reforçam que o interesse institucional no Bitcoin permanece robusto.

Um dos fatores que explicam a contínua alta do Bitcoin é o “Trump Trade“, no qual traders estão se apressando para adquirir ativos antes da posse de Donald Trump como presidente dos EUA, em 20 de janeiro. 

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A vitória dele reacendeu as esperanças de uma regulação mais favorável para a indústria cripto e de um afrouxamento da pressão da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), com a expectativa de uma possível mudança na liderança.

“Se você apenas olhar para a escala e a velocidade do mercado, o pensamento instintivo seria que os investidores estão em um estado de euforia”, disse Pav Hundal, analista-chefe da exchange de criptomoedas Swyftx, ao Decrypt.

“Não há nenhum sinal de superaquecimento no mercado de futuros. Tudo parece muito racional, muito deliberado. Devemos ter uma boa ideia nas próximas horas sobre se este é o último empurrão para os US$ 100.000”, concluiu.

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